
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) empossou três novos juízes federais titulares na Corte. Entre eles está a juíza federal Heloísa Silva de Melo, promovida por antiguidade para a 29ª Vara Federal do Ceará.
A cerimônia ocorreu na última sexta-feira (12) e foi conduzida pelo presidente do TRF5, desembargador Roberto Machado, na sede da Justiça Federal do Ceará.
Além de Heloísa, também foram empossados os juízes federais José Flávio Fonseca de Oliveira (19ª Vara Federal no Ceará) e Jaime Travassos Sarinho (20ª Vara Federal em Pernambuco), ambos promovidos por merecimento.
O presidente do TRF5 afirmou que a posse simboliza a continuidade de uma Justiça Federal fortalecida, comprometida com a cidadania e com a democracia: “Eu conheço a história de vocês e a dedicação ao serviço público e a uma prestação de gabarito. E é isso que a Justiça Federal tem feito historicamente. Eu me sinto honrado em fazer parte dessa instituição. Parabéns a Heloísa, José Flávio e Jaime, vocês têm uma grande carreira pela frente”, concluiu.
Em discurso feito em nome dos empossados, Heloísa ressaltou a responsabilidade inerente à magistratura e defendeu uma Justiça próxima, célere e eficiente, capaz de compreender as histórias por trás de cada processo. Ela compartilhou sua experiência de conciliar maternidade e carreira, destacando o apoio do Tribunal na realização da cerimônia em Fortaleza, gesto que considerou um reconhecimento institucional da diversidade de trajetórias e da pluralidade de histórias de vida.
“Esse gesto é mais do que uma adequação logística; é o reconhecimento da complexidade que envolve conciliar a vida pessoal com o exercício da função pública. E é também um sinal de que a Justiça que aplicamos pode e deve começar dentro das nossas próprias instituições. Estar aqui com minha família, minha esposa e nossos filhos é um motivo de imenso orgulho. Para famílias como a nossa, essa presença é um símbolo de resistência, de afeto e de pertencimento. É, também, um gesto de afirmação de que é possível ocupar espaços institucionais sem apagar quem somos, sem esconder nossas histórias”, destacou Heloísa.