O PSDB tenta sair da agonia e, nesta quinta-feira (5), aprovou, por 201 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções, a fusão com o Podemos. As lideranças e convencionais das duas legendas se reúnem, na próxima semana, em Brasília, para os últimos ajustes antes da oficialização da incorporação do Podemos pelo PSDB.
A nova legenda deve se chamar PSDB+Podemos e terá 28 deputados federais, sendo 13 eleitos tucanos e 15 filiados ao Podemos, além de 7 senadores. O novo comando nacional da sigla terá 50% dos cargos para cada um dos dois partidos que deram origem à fusão.
O deputado federal e ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, se disse otimista com o futuro, revelou que mantém diálogo para atrair 14 deputados e dois senadores e projeta a eleição de 50 deputados federais em 2026. A sigla, segundo o mineiro, deve, também, lançar candidato à Presidência da república.
A correção de rumos, segundo Aécio Neves, retrata uma decisão de corrigir equívocos. “Tomamos decisões extremamente equivocadas e estamos pagando um preço alto por elas, mas não perdemos o sentimento que vivíamos lá atrás quando fundamos o PSDB”, observou.
O PSDB+Podemos deve chegar às eleições de 2026 com um Fundo Eleitoral de R$ 380 milhões, além de um Fundo Partidário de R$ 90 milhões.
“O PSDB está se renovando para mostrar que é possível fazer diferente”, disse o presidente da Executiva Nacional, Marconi Perillo, que `discute a composição dos diretórios estaduais da nova legenda.
No Ceará, o ex-senador Tasso Jereissati e o ex-deputado federal Bismarck Maia dividirão os cargos do comando estadual. Hoje, o PSDB tem como presidente estadual o prefeito de Massapê, Ozires Pontes.

, deve, também, lançar candidato à Presidência da república.