Março e abril juntos foram responsáveis por 41% dos óbitos da pandemia em Sobral

Blog do  Amaury Alencar
0

 




Os dois meses juntos somam 238 óbitos por covid-19, com 119 mortes cada e média de 4 perdas por dia. Os quatro primeiros meses de 2021 somaram 260, média de 65 baixa por mês, superando a média dos nove meses de pandemia de 2020 que é de 36.

Desde o início da pandemia ainda não se tinha chegado a um número tão grande de óbitos em dois meses. Março e abril de 2021, com 119 mortes por covid-19 cada, juntos somaram 238 óbitos, o que representa 41% do total de mortes de toda a pandemia, até o dia 30 de abril deste ano, média de 4 mortes por dia. No ano de 2020, nos noves meses de pandemia, 327 pessoas não resistiram à gravidade da doença, média de 36 óbitos por mês. Em 2021 só os quatro primeiros meses já somam 260 mortes, média de 65 por mês.

O mês de março contabilizou o pior dia da pandemia, quando no dia 23 morreram 15 pessoas vítimas da doença. Já o mês de abril teve o final de semana mais letal da pandemia quando da sexta-feira (2) ao domingo (4), morreram 25 pessoas, também de covid-19. Considerando os quatro primeiros dias do mesmo mês, 1, 2, 3, e 4, este número sobe para 30 óbitos.

A Covid-19 já matou em Sobral 587 pessoas desde a primeira morte pela doença no dia 19 de abril de 2020 quando duas mulheres de 50 e 61 morreram vítimas da covid-19. O ano de 2021 já soma até o dia 1º de maio 260 óbitos, média de mais de 2 óbitos por dia. O número casos confirmados desde o primeiro registrado no dia 17 de março de 2020, até o dia primeiro de maio já chegou a 22.162. O número de exames realizados pela rede pública é de 55.071 segundo o Informe Epidemiológico da Prefeitura de Sobral.

Apesar dos números altos, os meses de março e abril não superam o mês junho de 2020, o mais letal, que registrou em 30 dias 155 mortes, média de mais de 5 óbitos por dia. Os números deixam um alerta de que o vírus ainda não foi vencido apesar de todos cuidados tomados pelo poder público, como por exemplo as medidas radicais como o lockdown.

(Edwalcyr Santos/Portal Paraíso)

Postar um comentário

0Comentários
Postar um comentário (0)