Na entrevista Dr. Cabeto também fala do cronograma de vacinação (Foto: Thais Mesquita) |
“Na medida em que os números pioram, e eles vêm piorando, nós temos aprofundado essas medidas. A discussão sobre fazer uma forma mais restritiva ou não, depende do índice de criticidade. Se as curvas (de casos, óbitos e internações) aplainam, mantemos as medidas como estão. Se elas pioram, essas medidas são aprofundadas”, disse o secretário.
Dr. Cabeto disse ainda que quando se determina medidas mais restritivas se leva em conta alguns pontos o primeira deles é o nível de vulnerabilidade e complementa “além de dados que estão crescendo de forma geral, tem a questão de manutenção de insumos, material médico-hospitalar, medicamentos”.
Diz também “estamos retrocedendo e é preciso as pessoas entenderem que é necessário fazer esse sacrifício. Não existe economia sem uma pandemia controlada, isso é uma realidade que todo mundo já sabe”.
O gestor estadual da Saúde lembra que todas as pandemias passadas tiveram grande impacto econômico e só tem um jeito de melhorar: “controlar a pandemia, reduzir os números” e reforça “É preciso acreditar na experiência do passado e acrescentar os aprendizados atuais. É preciso extremo bom senso e serenidade”.
Dr. Cabeto também fala do cronograma de vacinação, mas o foco maior é o apelo a sociedade brasileira. “Vamos enfrentar uma situação muito mais grave, afora se a sociedade colaborar. É preciso uma compreensão cívica muito maior. Todos têm de colaborar, todos têm que sair de sua zona de conforto; as instituições públicas, instituições privadas, sociedade civil”, diz Dr. Cabeto.