Presidente da Câmara antecipa manifestação de brasileiros sobre a eleição do presidente dos Estados Unidos

Blog do  Amaury Alencar
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Rodrigo Maia disse que a vitória do candidato democrata Joe Biden “restaura os valores da democracia”. Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados.













O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse neste sábado (07), em suas redes sociais, que a vitória do candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, “restaura os valores da democracia verdadeiramente liberal, que preza pelos direitos humanos, individuais e das minorias”.

“Parabenizo o presidente eleito e, em nome da Câmara dos Deputados, reforço os laços de amizade e cooperação entre as duas nações”, afirmou Maia.

Também o secretário de Relações Internacionais da Câmara dos Deputados, Alex Manente (Cidadania-SP), enviou mensagem ao presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, parabenizando-o pela vitória. “O Brasil e os Estados Unidos são duas grandes democracias que compartilham valores e mantêm, historicamente, fortes relações nas mais diferentes áreas. A Secretaria de Relações Internacionais trabalhará para estreitar ainda mais os laços de amizade e cooperação entre os nossos países”, diz ele na mensagem.

Manente também divulgou nota oficial em que expressa o desejo de que a eleição ponha fim à polarização política nos Estados Unidos.

Leia a nota na íntegra:

“Parabenizo Joe Biden pela vitória. Com a eleição do novo presidente, torcemos para que a gestão Democrata consiga acabar com a polarização política. Esse problema afeta diretamente as bolsas de valores do mundo inteiro e provoca uma volatilidade econômica desnecessária.

A agenda ambiental deve pautar as relações com Biden. O novo presidente americano propôs um financiamento de bilhões de dólares para a preservação da Amazônia. E já disse que o Brasil pode enfrentar sanções, caso não pare a destruição da floresta tropical.

Os nossos acordos comerciais devem passar a ter uma linha mais prática, institucional em que a relevância econômica seja o norte. Os EUA devem se manter como o segundo maior parceiro comercial do Brasil. No entanto, um aumento do número de negócios bilaterais depende mais da recuperação da economia e de uma maior diversificação e competitividade da pauta de exportação. Não há possibilidade de rompimentos e sim de ampliação de parceiros comerciais em todo o mundo. Temos de buscar diversificar as exportações e aumentar a participação no mercado internacional.

Apesar da questão ambiental e alguns outros pontos específicos que possam gerar maiores discussões, a relação diplomática e os acordos já realizados vão se manter entre Brasil e EUA.

Desejamos muito sucesso a Joe Biden. O ocupante da Casa Branca vai ter nos próximos quatro anos papel essencial no avanço de um acordo de livre comércio internacional, na entrada do Brasil na OCDE e no nosso papel geopolítico na América Latina.

Politicamente, a vitória do democrata sinaliza a necessidade de uma reestruturação no discurso e nas práticas da direita latino-americana mais radical. É necessário que o governo Bolsonaro repense a sua política ambiental e os futuros pactos comerciais. O Brasil precisa honrar o futuro e formar com o novo presidente americano uma aliança pela liberdade, pluralidade e acordos comerciais multinacionais vantajosos para o povo brasileiro.”

Fonte: Agência Câmara de Notícias.

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