Tasso Jereissati (Foto: Reprodução)
Tasso, na nota distribuída pelas redes sociais, expressa preocupação com as palavras de Bolsonaro:
“Constato com preocupação a postura do Presidente Jair Bolsonaro, que vai na contra-mão do que pregam todas as autoridades sanitárias do mundo e insistindo numa insensata política de confronto com governadores e a imprensa”.
Em outro trecho, o senador cearense enfatiza: “Mais absurda, ainda, é a ideia que começa a se disseminar a partir do discurso do Presidente, de que a morte de alguns seria o preço a se pagar pela manutenção de empregos e da atividade econômica, este sim o “mal maior” a ser combatido”.
Tasso considera como importantes as medidas que estão instituídas contra o coranavírus.
O Brasil vem adotando ações alinhadas com o conhecimento científico disponível, com o aprendizado que a cada dia se produz globalmente sobre a doença e com a experiência de outros países, sob a orientação das maiores autoridades sanitárias mundiais, nacionais e locais.O tucano condena, ainda, a ideia do Chefe da Nação para o isolamento segmentado da população. ‘’O Presidente propõe o isolamento vertical dos grupos de maior risco (idosos e doentes crônicos) liberando crianças para volta às escolas, a reabertura do comércio e serviços’’, disse Tasso, para, em outro ponto da nota, escrever:
Sequer indica de que forma tal “isolamento seletivo” se daria, ignorando (ou fingindo ignorar) que os idosos acima de 65 anos no Brasil representam cerca de 10,5 % da população brasileira, que vivem em sua enorme maioria em condições insalubres e com alta concentração populacional, disse Tasso, para finalizar e lamentar a visão sobre a vida exposta no pronunciamento presidencial: Ao liberar os familiares dessas pessoas ao convívio social normal, estaríamos condenando irremediavelmente à morte toda essa parcela da população. Essa cruel contabilidade contém uma equação cujo resultado é medido em vidas humanas, finalizou o senador Tasso Jereissati.ÍNTEGRA DA NOTA
Gostaria,primeiramente, de expressar todo meu apoio à manifestação do Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre, exortando os demais poderes a se unirem, envidando todos os esforços e recursos disponíveis para o enfrentamento desta gravíssima crise, que põe em risco a vida de milhares de brasileiros.
Por outro lado, constato com preocupação a postura do Presidente Jair Bolsonaro, que vai na contra-mão do que pregam todas as autoridades sanitárias do mundo e insistindo numa insensata política de confronto com governadores e a imprensa. Mais absurda ainda, é a ideia que começa a se disseminar a partir do discurso do Presidente, de que a morte de alguns seria o preço a se pagar pela manutenção de empregos e da atividade econômica, este sim o “mal maior” a ser combatido.
O Brasil vem adotando ações alinhadas com o conhecimento científico disponível, com o aprendizado que a cada dia se produz globalmente sobre a doença e com a experiência de outros países, sob a orientação das maiores autoridades sanitárias mundiais, nacionais e locais.
O Presidente propõe o isolamento vertical dos grupos de maior risco (idosos e doentes crônicos) liberando crianças para volta às escolas, a reabertura do comércio e serviços.
Sequer indica de que forma tal “isolamento seletivo” se daria, ignorando (ou fingindo ignorar) que os idosos acima de 65 anos no Brasil representam cerca de 10,5 % da população brasileira, que vivem em sua enorme maioria em condições insalubres e com alta concentração populacional. Ao liberar os familiares dessas pessoas ao convívio social normal, estaríamos condenando irremediavelmente à morte toda essa parcela da população.
Essa cruel contabilidade contém uma equação cujo resultado é medido em vidas humanas.
Tasso Jereissati
Ceará agora