O
presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, desembargador
Haroldo Máximo, o vice-presidente e corregedor, desembargador Inácio
Cortez, o desembargador ouvidor, Raimundo Nonato Silva Santos, e o
desembargador Gladyson Pontes, reuniram-se na tarde desta, quarta-feira
(27) no Centro de Eventos, com o tenente-coronel Vandicles Sérgio de
Oliveira Junior (Coordenadoria Geral de Operações), e o delegado
federal, Francisco Leite Bezerra, para discutir as estratégias de
segurança dos dois últimos dias de atendimento do cadastramento
biométrico, em Fortaleza.
Participaram também os
juízes Eduardo Scorsafava, Daniel Carneiro, Rommel Conrado, Alda
Holanda, o diretor-geral, Hugo Pereira Filho, os secretários de
Corregedoria, Cecília Arruda, e de Administração, Sérgio Coelho, assim
como a coordenadora de Atendimento ao Eleitor, Lorena Belo, o assessor
jurídico da Presidência do TRE-CE, Caio Guimarães, e o chefe da Seção de
Portaria e Segurança do tribunal, Leonardo Teles.
O
presidente do TRE-CE, desembargador Haroldo Máximo, ressaltou se tratar
de um momento crítico, que exige uma logística diferenciada, já que a
procura deve se intensificar, especialmente, nos postos com atendimento
por ordem de chegada, além do Mutirão da Biometria, nos dois últimos
dias. “Nossa intenção é garantir que a entrega de senhas seja feita aos
verdadeiros eleitores. Enfrentamos uma situação excepcional de venda de
lugares na fila”.
O presidente da Comissão de
Segurança do TRE, juiz Eduardo Scorsafava, frisou que “essa movimentação
de compra e venda de senhas exige dos órgãos de segurança uma atenção
especial, com ações preventivas nos postos de atendimento”.
Policiamento ostensivo
O
tenente-coronel Vandicles Oliveira garantiu que reforçará o
policiamento nos dois últimos dias, principalmente, nos momentos
críticos de distribuição das senhas e início do atendimento. A Polícia
Federal também atuará no combate aos ilícitos.
Casos
Nesta
quarta-feira, 27/11, foram autuados dois homens, no Centro de Eventos,
por supostas negociações de lugares na fila, com encaminhamento das
ocorrências à Polícia Federal.
Combate
O
TRE reitera o compromisso aos eleitores de prestação do melhor serviço e
alerta para que não se incentive essa conduta de compra e venda de
lugares na fila. A Justiça Eleitoral não compactua com esses casos e já
tem repassado as denúncias aos órgãos de segurança, a quem compete
coibir essa prática.
A imprensa pode ajudar a Justiça Eleitoral
conscientizando o eleitor para não se submeter a essa prática, pois ao
anuir com a irregularidade, estimula a que os infratores continuem
agindo dessa forma. A fila é um instrumento de defesa da democracia. A
negociação de lugares na fila e/ou a venda de senhas ofende, portanto, a
própria democracia. Pedimos, pois, que o eleitor não incentive tais
condutas porque ele acaba sendo o maior prejudicado.
O reforço policial não será suficiente para coibir, se o eleitor não fizer sua parte.
Ceará agora