A saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL, sigla fundada e comandada por Bivar, e a criação do partido Aliança não deve influenciar na relação entre os dois lados. De acordo com o deputado federal Heitor Freire, presidente do PSL no Ceará,
o Partido Social Liberal permanece como base do Governo Bolsonaro.
Ele
também fala sobre as possibilidades para Fortaleza nas eleições de 2020.
"Continuo apoiando o presidente Jair
Bolsonaro, mas fico no PSL. Não vou sair. O PSL é um partido já
estruturado, de direita. Uma direita moderada. Um partido conservador
nos costumes e liberal na economia", afirma o peselista. "Um partido que
a gente já vem trabalhando há alguns anos".
Ele esteve, na manhã desta segunda-feira, 18, em evento
do Sistema S, no Senac Reference. Compareceram outros deputados e
dirigentes do Sistema, a exemplo do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai) e o Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas do
Estado do Ceará (Sebrae).
Freire diz que há uma "questão de responsabilidade" que
trava sua saída da sigla. De acordo com ele, já existem chapas formadas
para as eleições de 2020 com candidatos aos cargos de vereador,
prefeito e vice-prefeito em diversos lugares do País. Ainda assim,
coloca que ainda é cedo para o PSL definir se terá candidato ou não em
Fortaleza e cita bom relacionamento com Capitão Wagner e o surgimento de
Geraldo Luciano.
"O partido não existe"
Outro fator levantado pelo juazeirense é o cenário
difícil em que deve ser constituído o partido de Bolsonaro. "O Aliança
até agora tem apenas uma ideia. O partido não existe. Não sei como vai
ser fundado em três, quatro meses", pondera. "Muitos no Congresso até já
dizem que não vai ser criado até março, que é o tempo para filiação (de
candidatos)".
"Aos que vão sair, desejo boa sorte. Aliança é um
partido que vai ser nosso amigo porque vai ser um partido de direita. O
PSL continua na base do Governo e o relacionamento vai ser o mesmo de
qualquer outro partido", finaliza.
O povo