O negócio é o seguinte: Pedro resolveu retornar àquela Casa Legislativa antes do período de 120 dias de licença para assuntos particulares, oportunizando a chegada do primeiro suplente do PSD que é Marquim do Povão.
Lembro-me que quando Pedro de Alagoano comunicou este seu licenciamento sem remuneração à Mesa Diretora da Câmara Municipal, revelou que este era um acordo partidário desde as eleições municipais, dai, como era homem de cumprir com seus compromissos, estaria pondo em prática a palavra empenhada.
Marquim do Povão que vinha até gostando da oportunidade de sentir uma pontinha de poder político, anda um tanto inconsolável porque o colega e correligionário Pedro de Alagoano, quando resolveu lhe conceder esta oportunidade até colocou na vitrola para tocar aquela música forrozeira do cantor Mano Walter: “Vamos fazer o juramento do dedinho.
Juntar o meu mindinho com o seu mindinho. Então fechou, o trato tá feito, aqui não tem assinatura a gente sela com o fio do bigode.” Tipo acordo selado no fio do do bigode, expressão antiga, utilizada como sinônimo de palavra dada, de comprometimento.
De um negócio fiquem certos, abriu-se no PSD um mal estar difícil de apaziguar.
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