Número de imóveis sem luz volta a crescer na Grande SP

Blog do  Amaury Alencar
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Alagamento em Itaquera, na zona leste de São PauloEdi Sousa/Ato Press/Estadão Conteúdo - 13.12.2025

O número de imóveis sem energia voltou a subir na Grande São Paulo, após a região ter sido atingida — mais uma vez — por fortes chuvas na tarde deste sábado (13). Segundo dados oficiais da Enel, às 19h57, 391.539 moradias permaneciam às escuras.

Este texto informava, anteriormente, que 336.704 imóveis estavam sem luz, às 17h51. Às 21h04, contudo, o registro voltou a cair e estava em 308.118. O número foi atualizado.

A concessionária continua a informar que trabalha para normalizar o fornecimento de energia, após determinação da Justiça de São Paulo para a “retomada imediata” do fornecimento nas regiões atingidas pelo apagão.

A decisão estabelece multa de R$ 200 mil por hora em caso de descumprimento.

“As condições meteorológicas adversas impactaram significativamente as operações de restabelecimento, pois as rajadas contínuas causaram novas interrupções, enquanto as equipes trabalhavam para religar os clientes”, informou, em nota, a Enel.

No comunicado, a concessionária afirma que, desde a manhã de quarta-feira (10), mobilizou um “número recorde de equipes em campo”, chegando a quase 1.800 times ao longo da quinta-feira (11), entre técnicos próprios e contratados.

“Com o uso de sistemas de automação da rede e atuação intensiva das equipes, a distribuidora afirma ter conseguido restabelecer a energia para cerca de 3,1 milhões de clientes impactados pelo vendaval”, diz.

O apagão

As fortes rajadas de vento registradas na madrugada de quarta-feira (10) na região metropolitana de São Paulo, causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo Sudeste, provocaram a interrupção do fornecimento de energia em mais de 2 milhões de imóveis atendidos pela Enel.

 A velocidade dos ventos — que chegou a 98 km/h na Lapa, zona oeste da cidade — nunca havia sido registrada pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) desde o início das medições, em 1963.

Segundo balanço da FecomercioSP divulgado na quinta-feira (11), o setor de serviços havia deixado de faturar mais de R$ 1 bilhão, enquanto o comércio acumulava perdas de R$ 511 milhões.

                                             R7 

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