Em 1872, Juazeiro do Norte ainda não era uma cidade. Chamava-se Tabuleiro Grande e pertencia ao município do Crato. Mas a imagem da padroeira já estava no local.
A imagem de Nossa Senhora das Dores ocupava o altar da capela que Cícero Romão Batista encontrou quando ainda era noviço. Ele assumiu como vigário com menos de dois anos de ordenação.
Neste sábado (30), a imagem histórica — talhada em madeira há mais de 150 anos — foi levada em carreata por 17 ruas de bairros centrais de Juazeiro do Norte. A procissão motorizada marcou a abertura da Romaria de Nossa Senhora das Dores, que segue até 15 de setembro e é uma das três maiores, assim como a de Finados e a de Candeias.
Cerca de 30 veículos participaram da concentração em frente à Basílica. Uma caminhonete foi adaptada como carro-andor: a imagem estava sobre a carroceria, protegida por uma armação dourada sobre um manto azul-claro.
Devoção
Imagem histórica de Nossa Senhora das Dores percorre ruas de Juazeiro do Norte — Foto: Paulo Henrique Rodrigues/ TV Verdes Mares Cariri
A vendedora Hyla Barbosa, o marido e mais duas pessoas estavam em um dos carros. “Sou muito devota da Mãe das Dores e do meu Padre Cícero”, disse emocionada.
Entre os participantes, estava também Rozine da Silva, dona de uma autoescola — ninguém mais apropriado para uma carreata. Ela contou que foi agradecer pelos 15 anos do negócio, procurado por quem deseja aprender a dirigir.
"São 15 anos de empresa. Vim só agradecer por tudo o que a padroeira já fez na minha vida", disse.
Imagem histórica de Nossa Senhora das Dores percorre ruas de Juazeiro do Norte — Foto: Paulo Henrique Rodrigues/ TV Verdes Mares Cariri
G1 CE
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