Nos últimos dois anos, o Ceará já recebeu mais de R$ 705 milhões em investimentos da Finep/MCTI para 131 projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação. Entre os destaques estão o projeto “P90”, da J. Macêdo, que recebeu R$ 88,5 milhões para modernizar sua produção com tecnologias da Indústria 4.0; dois projetos da M. Dias Branco, contemplados com R$ 86,3 milhões e R$ 78 milhões para evolução tecnológica e expansão de mercado; e a BrisaNet, que recebeu R$ 30,5 milhões para ampliar a operação do serviço móvel 5G no Nordeste e Centro-Oeste.
Entre as ações voltadas à educação e tecnologia no Ceará, o Programa Rede Pop Ciência recebeu mais de R$ 10 milhões para iniciativas como feiras, olimpíadas, museus e entrega de equipamentos a 43 escolas indígenas; o Programa Mais Ciência na Escola terá R$ 15 milhões até 2026 para laboratórios, formação docente e apoio a estudantes; e, por meio do CNPq, o Conhecimento Brasil destinou cerca de R$ 16 milhões a projetos no estado, que hoje também conta com aproximadamente 400 bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) ativas.
A Lei de TICs já mobilizou R$ 375 milhões em investimentos em pesquisa e desenvolvimento no Ceará, envolvendo quatro empresas incentivadas e 17 instituições de ciência e tecnologia credenciadas. Desse montante, R$ 182 milhões foram destinados a 10 projetos de Residência em TICs, com foco em áreas estratégicas como computação em nuvem, big data, cibersegurança, IoT, robótica e inteligência artificial, com a meta de formar mais de 20 mil profissionais no estado. Esses recursos se somam a R$ 70 milhões anunciados para capacitação em IA dentro do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que prevê investimentos de R$ 23 bilhões até 2028. |