O coronel Aginaldo, ex-secretário de Segurança Pública de Caucaia e marido da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), viajou para Israel e teve contas bancárias e aposentadoria bloqueadas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do Inquérito das Fake News, que tramita sob segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF).
A viagem teria ocorrido para evitar o limite de 90 dias de permanência no Espaço Schengen, na Europa, enquanto aguarda a obtenção de um visto para morar na Itália. Antes, ele passou cerca de dois meses no país europeu, onde pretende retornar para acompanhar o processo judicial de Zambelli, detida em Roma e alvo de pedido de extradição para o Brasil.
Aginaldo pediu exoneração do cargo de secretário em junho, alegando motivos pessoais, e não há previsão de retorno ao Brasil.
Na Itália, Zambelli segue presa na penitenciária feminina de Rebibbia. Ela foi condenada pelo STF por solicitar a um hacker a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para emitir um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes. A pena inclui a perda do mandato parlamentar. Sua defesa pede que ela aguarde o processo de extradição em liberdade ou prisão domiciliar, alegando problemas de saúde.
