
O Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta que o Ceará teve um salto expressivo na área com seca moderada no estado, que passou de 2% em maio para 34% em junho deste ano.
Com isso, a condição de severidade no estado se agravou de forma significativa no último mês, sendo a mais severa no território cearense desde dezembro de 2024, quando foi registrado 43% de seca grave.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), essa intensificação está diretamente ligada à redução das chuvas a partir de maio, após o encerramento do principal período chuvoso do estado, conhecido como quadra chuvosa (fevereiro a maio).
Impactos da seca
O agravamento da seca e focos de calor impactam na diminuição no plantio, déficits hídricos prolongados, pastagens e culturas agrícolas que não se recuperaram totalmente.
Além disso, causa danos mais evidentes às lavouras, áreas de pasto e aos recursos hídricos, como córregos, reservatórios e poços com níveis mais baixos.