
A cesta básica de Fortaleza registrou uma queda de 2,42% em maio de 2025, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Apesar da deflação, o custo de vida continua elevado para quem recebe o salário mínimo: um trabalhador precisa destinar mais da metade de sua remuneração líquida para garantir os alimentos essenciais do mês.
O valor médio da cesta básica na capital cearense chegou a R$ 728,49, o que corresponde a 105 horas e 35 minutos de trabalho para quem recebe o piso nacional, hoje fixado em R$ 1.518,00. Descontando-se a contribuição de 7,5% para a Previdência Social, o gasto equivale a 51,88% do salário líquido mensal.
Sete produtos tiveram queda nos preços
O alívio no bolso do fortalezense foi impulsionado pela baixa nos preços de sete dos doze itens que compõem a cesta. O destaque ficou com o tomate, que apresentou recuo de 12,98%, seguido pelo arroz (-8,39%) e o óleo de soja (-1,88%).
Também caíram os preços do leite, da farinha, da banana e da carne bovina, ainda que de forma mais discreta.