A cantora Anitta está envolvida em uma disputa judicial para evitar que seu nome artístico seja utilizado por empresas não relacionadas à sua carreira. O conflito mais atual é contra uma farmacêutica que produz o vermífugo “Annita” e detém o registro da grafia “Anitta” desde 2004. Recentemente, a empresa solicitou ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a ampliação do uso da marca para o setor de cosméticos, o que levou a artista a acionar sua equipe jurídica para impedir a medida.
Além disso, a cantora também enfrenta uma outra batalha contra uma empresa que registrou o nome “Anitta” para a produção de gim. A intenção da artista é assegurar que sua identidade comercial não seja associada a produtos que não sejam seus projetos musicais e comerciais, que incluem linhas de beleza e parcerias com marcas nacionais e internacionais.
Anitta argumenta que o uso de seu nome por terceiros pode confundir o público e prejudicar sua imagem, já que ela mantém uma forte presença no mercado de cosméticos e outros segmentos. A farmacêutica, por sua vez, possui o registro da marca há quase 20 anos, mas a cantora alega que a expansão para produtos de beleza poderia criar uma concorrência desleal ou uma associação indesejada. Todas as informações foram apuradas pelo colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia
A disputa começou em 2023 e ainda não tem previsão de conclusão, já que o INPI analisa pedidos de registro e oposições em um processo que pode levar anos. Até o momento, nenhuma das partes se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Este não é o primeiro caso do tipo no Brasil. Artistas buscam proteger seus nomes no INPI para evitar usos não autorizados. Anitta, que já registrou variações como “MC Anitta” e “Anittinha”, busca manter o controle sobre sua identidade comercial, seguindo o exemplo de outros astros internacionais como Beyoncé e Bad Bunny.
