Haddad deve lançar plano para socorrer grandes empresas no RS

Blog do  Amaury Alencar
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Brasília (DF), 28/12/2023 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista coletiva à imprensa, em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Marcelo Camargo/Agência Brasil)


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar um plano para socorrer grandes empresas impactadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito em uma reunião com prefeitos na sexta-feira, 17, mas os detalhes ainda vão passar pelo crivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Haddad, o plano será discutido com o chefe do Executivo nesta semana. “A equipe da Fazenda continua trabalhando em novas demandas. Sobretudo voltadas para as grandes empresas permanecerem no Rio Grande do Sul e voltarem a produzir o mais rápido possível. Na semana que vem, vamos submeter ao presidente Lula o desenho da medida”, declarou. 

Na quarta-feira, o ministro esteve em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, para o anúncio de medidas como o “auxílio-reconstrução”, que vai repassar 5.000 reais para famílias afetadas pela tragédia, em parcela única, e a restituição do Imposto de Renda antecipada para os gaúchos. 

Na ocasião, ele afirmou que “dia sim, dia não”, haverá um anúncio do governo para o estado. “Essa tarefa vai ser longa, desenhando as ações necessárias para criar um instrumental com capacidade de atender a especificidade de cada família, de cada empresa, de cada município, para que o estado, como um todo, seja contemplado”, declarou.

 Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), cerca de 94% de toda a atividade econômica estadual foi afetada pelas chuvas. A entidade entregou um documento ao governo federal na sexta-feira, 17, com propostas para a reconstrução da economia gaúcha, divididas em sete pontos: Crédito e Financiamento, Regulação, Tributação, Relações do Trabalho, Infraestrutura, Meio Ambiente e Comércio Exterior.

“É fundamental para o futuro do Rio Grande que mantenhamos, da melhor forma e ritmo possíveis, os segmentos industriais em atividade, pois assim manteremos empregos e renda para a população gaúcha”, diz a FIERGS. 

                                    VEJA 

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