Pela terceira vez no festival Expocrato, o museu vivo répteis da caatinga propõe uma experiência de visitação a uma variedade de espécies de serpentes. A sede do projeto fica situada na cidade de Puxinanã, interior da Paraíba, e é fruto de uma iniciativa privada de um pai e um filho.
Um dos organizadores do museu, Amigael Guedes, 27 anos, falou sobre a importância de estar mais um ano no festival. “Eventos como este, além de promover educação ambiental para a região, dá oportunidade das pessoas observarem as serpentes com outros olhos, e aprender um pouco mais sobre esses animais que são extremamente marginalizados. Além disso, arrecada fundos para manter o nosso projeto lá, que abriga cerca de 400 animais”, afirma.
Durante a visitação, as pessoas podem encontrar serpentes peçonhentas, cascavel, jararaca, coral verdadeira, assim como serpentes de fora. A tartaruga Alligator Snapping Turtle, que tem a maior mordida do mundo, maior que a de um leão, um jacaré do papo amarelo. E a maior espécie de serpente do mundo, píton-reticulada , que fica maior até do que a famosa anaconda.
O acadêmico de Medicina Veterinária pela UFCA, Fábio Ananinas, de 24 anos, participar dessa experiência foi de grande importância pelo fato de ter contato direto com os animais que ainda não conhecia. O museu foi algo surpreendente para todos os estudantes de medicina veterinária, foi algo enriquecedor”, afirma.
O museu fica próximo à entrada do Parque de Exposição Felício Cavalcante e fica aberto todo o período da Expocrato, 20 inteira e 10 meia-entrada.