Neiva Esteves é ex-candidata a vereadora pelo PT e atual presidente do Sindsep
Na última quarta-feira (13) a Câmara dos Vereadores de Quixadá aprovou o maior reajuste dos últimos anos aos professores da rede municipal de Quixadá que a partir de maio terão somo salário base, aquele recebido em início de carreira, R$ 4.686,09, mas que variam e podem chegar a quase R$ 20.000,00 em muitos casos. O total do salário reajustado chega a ser maior do que o pago por importantes municípios do Ceará e maior até do que o piso da categoria.
A nível nacional o valor obrigatório a ser pago aos professores é de R$ 3.845,63. Esse valor é o piso da categoria, mas o reajuste aprovado pela Câmara vai fazer com que o rendimento salarial dos professores quixadaenses em início de carreira ultrapasse o piso nacional, chegando a R$ 4.686,09.
Mesmo com o maior reajuste dos últimos anos e recebendo bem mais do que o piso nacional da categoria, o sindsep decidiu afrontar a Justiça e decretar greve junto a categoria desde a última quarta-feira. Vale lembrar que no último dia 03 de março, o Desembargador Fernando Luiz Ximenes Rocha do Tribunal de Justiça do Ceará já havia suspendido uma paralisação da categoria e determinado o imediato retorno as funções dos professores, por considerar a greve totalmente ilegal e sem fundamentação legal.
Ne decisão, o Magistrado determinou “o retorno dos grevistas ao trabalho no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, bem como que se abstenham de impedir o retorno dos servidores e alunos às salas de aula e realizar qualquer tipo de aglomeração (passeatas ou carreatas) capazes de prejudicar o desempenho das atividades educacionais em um raio mínimo de 300(trezentos) metros, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).”
Mesmo com a decisão em vigor, os professores orientados erroneamente pelo SINDSEP que é presidido de forma totalmente partidária por uma ex-candidata a vereadora pelo Partido dos Trabalhadores – PT, decidiu desobedecer a decisão que continua em vigor e vem sendo diariamente descumprida pelo SINDSEP.
Enquanto isso, os maiores prejudicados com o partidarismo do sindicato são os alunos que estão sem frequentar a escola mesmo com o reajuste sendo dado a categoria, sem parcelamento e pago a partir do próximo mês de maio.
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