Na Assembleia do Ceará, sobe o tom em desfavor da Enel. Deputados vão ao meio fio e puxam o coro para a instalação de uma CPI onde se apurem os mal feitos das milhares de reclamações que diariamente chegam à empresa e respingam no noticiário por todo o Ceará.
Pronunciamentos candantes aceleram a ideia de que é preciso saber o que a Enel está fazendo para ter lucros fabulosos no Estado, contra a prestação de serviços que deixam a desejar.
Das tantas reclamações contra a empresa e seu comportamento, subiram os degraus da Casa do Povo o exercício de uma posição de querer receber muito dinheiro pelo uso de seus postes por pequenos prestadores de serviços de internet enquanto seus postes, até hoje ninguém deu uma resposta, se pagam IPTU de suas instalações permanentes na capital.
O deputado Acrísio Sena, o primeiro a gritar contra a sanha da Enel, acabou incendiando companheiros e outros segmentos da sociedade cearense. O comércio, a indústria, a política, a administração, não só reclamam como denunciam a má prestação do serviços contratados.
Alegam valores absurdos por quilowatt-hora nos diversos modus operandi, contra constrangedores apagões, oscilações e outros problemas ligados ao fornecimento da energia elétrica na capital e no interior, onde alegam falta de investimentos para ampliação da malha distribuidora.
As atitudes de deputados federais e até do ex-governador Ciro Gomes, chegaram ao Supremo buscando por fim a uma cobrança desmedida e não explicada, acrescida em 25% na conta da luz ou ainda um anunciado aumento de até 32% para a indústria, como se reclama.
Esta semana, prometem deputados comprometidos com o eleitor e com a vida do Estado, prometem movimentos que podem desembocar na CPI pedida pelo grupo que tente a crescer e tomar corpo.