Incêndio atinge campus da Unilab e destrói trilha de pesquisa em Redenção

Blog do  Amaury Alencar
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Campos das Auroras da Unilab, em Redenção. Incêndio destrói dois hectares de trilha para pesquisa da universidade e ameaça vegetação de um serrote(foto: Imagem de leitor)

Campos das Auroras da Unilab, em Redenção. Incêndio destrói dois hectares de trilha para pesquisa da universidade e ameaça vegetação de um serrote(foto: Imagem de leitor)


Um incêndio no campus da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) já consumiu pelo menos dois hectares da área e atingiu uma trilha utilizada para pesquisa de produção de sementes da instituição federal, que fica em Redenção, município da Região Metropolitana de Fortaleza. Uma viatura de pequeno porte do Corpo de Bombeiro Militar do Ceará está no local. 

De acordo com Luís Gustavo Chaves, agrônomo, pesquisador e professor da Unilab, o receio é que o fogo se "espalhe por um serrote que fica atrás da universidade e onde há antenas instaladas de transmissão de telefonia celular e aproximadamente 50 hectares de vegetação e lugar da fauna nativa". 

O fogo teria chamado atenção de servidores e alunos da Unilab por volta das 13 horas desta terça-feira, 28. A ocorrência teria começado na antiga estrada do Acarape e atingido a vegetação que fica por trás do restaurante universitário. 

 Segundo Gustavo Chaves, que trabalha com uma pequena estação meteorológica no campus, os 38% da umidade relativa do ar mais os 36º Celsius e a velocidade do vento — que está em 10km/k — contribuem para que as chamas se alastrem e possam atingir o serrote.    

O fogo veio de fora da Unilab, subiu e se alastrou por uma área onde estão o restaurante e os alojamentos da universidade. E estaria bem próximo ao serroto que fica atrás do Campus das Auroras. "Tão logo recebi o alerta, acionei os Bombeiros e pedi ajuda à gestora da Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité", informou Gustavo Chaves. 

O incêndio, de acordo com o professor da Unilab, poderia ter destruído um meliponário mantido para pesquisas na universidade. Só não o fez porque as abelhas, com e sem ferrão, tinham sido transferidas para uma área com flores já que o período ali é de estiagem.

"Vou propor à Reitoria que tenhamos um plano de contingência para prevenção e combate ao fogo. Também ter uma brigada seria importante para evitarmos prejuízos piores", afirmou Gustavo Chaves. Fora o dano para a mata e para os habitats da fauna do lugar, não há registro de pessoas feridas.  

                              O POVO 

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