“O fato é que alguns prefeitos e secretarias de Saúde não avançaram na documentação e, irresponsavelmente, das sete faculdades, nós perdemos três, entre elas, a de Quixeramobim. Quixadá chegou com a documentação na frente e aproveitou a oportunidade na época. A mesma coisa fez Canindé”, destacou Eunício.
Quando indagado sobre os ataques durante campanha de 2018 para o Senado, de que ele teria retirado Quixeramobim da lista de contemplados com a faculdade, o ex-senador enfatizou que sua origem é do interior do Ceará e questionou: “Como eu, que vim do interior e conheço o sofrimento do pai de família pobre, ia tirar uma faculdade de Medicina para uma cidade importante como Quixeramobim?”
Eunício ainda afirmou que o atual prefeito de Quixeramobim, Cirilo Pimenta (PDT), deveria “dizer a verdade”: “Quixeramobim chegou atrasado. A verdade é essa, assumam. A culpa não foi do senador Eunício Oliveira. É mentira, e eu desafio qualquer um a mostrar que tem uma palavra minha contra a faculdade de Medicina. O senhor Cirilo Pimenta deveria dizer a verdade. Prove, diga a verdade.”
Na época da discussão, Quixeramobim foi um dos municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para receber a faculdade de Medicina. Na ocasião, a gestão tinha, à frente, Cirilo Pimenta.
“Eu tive diversas discussões dentro do Ministério [da Saúde] e até com o presidente da República [Michel Temer], que era do meu partido, sobre as faculdades”, enfatizou o emedebista, que comemorou o fato do governador Camilo Santana estender, agora, um campus da UECE para o município.
Do Repórter Ceará