Três pessoas, incluindo pai e filha, são presas ao tentar sacar cheque de R$ 50 milhões

Blog do  Amaury Alencar
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Delegado adjunto da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), Carlos Teófilo, apresenta o cheque falso no valor de quase R$ 50 milhões (Foto: Foto: Angélica Feitosa/O POVO)
Delegado adjunto da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), Carlos Teófilo, apresenta o cheque falso no valor de quase R$ 50 milhões (Foto: Foto: Angélica Feitosa/O POVO)



Um trio, incluindo pai e uma filha, foi preso em flagrante por estelionato ao tentar compensar um cheque no valor de quase R$ 50 milhões no Banco do Brasil da avenida 13 de Maio, no Bairro de Fátima, na tarde desta terça-feira, 22. Identificados pela Polícia como Andrea Freire Maia, 40; o pai dela, Paulo César da Silva Freire, 71; além de um empresário, Charlys Cunha de Farias Oliveira, 35; foram encaminhados à Delegacia de Capturas e Polinter (Decap) e aguardam audiência de custódia. Os três suspeitos não têm antecedentes criminais.

Segundo o delegado adjunto a DDF, Carlos Teófilo, o gerente do banco procurou a delegacia ao perceber indícios de fraudes no cheque. Ao chegar ao banco e analisar o documento, a Polícia percebeu que se tratava de um cheque falso, já que o papel de segurança não era o mesmo de outros cheques do tipo. “Percebemos que seria um cheque de ordem de pagamento, com autorização do banco na cidade São Paulo”, informa.



O pai e a filha, que têm uma empresa de conserto de material de informática, ainda tentaram se passar por vítimas do outro empresário. Eles levaram ao banco um contrato que assinaram com a empresa de Charlys que garantiria o pagamento de R$ 1 milhão do valor a ser compensado pelo cheque. O restante do dinheiro seria depositado em várias outras contas.

A Polícia entrou em contato com o gerente executivo do banco de São Paulo, que teria assinado o cheque autorizando o pagamento. Na ligação, o delegado foi informado que o gerente do banco não tinha assinado a autorização e, inclusive, se tratava de um nome falso a assinar o cheque. “Eles (pai e filha) simularam um contrato de negociação entre as empresas para dar mais veracidade à fraude”, avisa o delegado.

(colaborou Júlia Duarte) 


o povo 

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