Ceará tem maior evolução do Brasil nos anos iniciais do ensino fundamental

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Na Escola Municipal Luiz Costa, em Fortaleza. Foto Sara Dafine com a mãe Patricia Rodrigues  (FCO FONTENELE/O POVO (Foto: FCO FONTENELE)
Na Escola Municipal Luiz Costa, em Fortaleza. Foto Sara Dafine com a mãe Patricia Rodrigues (FCO FONTENELE/O POVO (Foto: FCO FONTENELE)

Os anos iniciais do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano) no Ceará se consolidam com a melhor evolução em relação ao restante do País. Conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que mede a qualidade do ensino fundamental e do ensino médio, os alunos alcançaram a nota 6,4, em 2019, superando em 1,3 ponto a meta estabelecida para o ano.

Em 14 anos, os anos iniciais na rede pública do Ceará teve a melhor evolução do País no Ideb: saiu de 2,8 para 6,3 em 2019. O ritmo de crescimento é quase duas vezes superior à média do Brasil, que marcava 2,1 em 2005 e alcançou 5,7 no ano passado. Sem a rede privada, o Ideb do País é inferior em 0,2 ponto ao Ideb total.


O indicador é composto por dois tipos de dados: aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e desempenho dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em língua portuguesa e matemática.

Em relação à rede de ensino privada, o Ideb de 2019 é 0,3 maior que a pública no Ceará. No entanto, ao pontuar 6,7, a primeira não alcançou a meta para 2019 (7,0). Mesmo com Ideb 1,4 maior que a rede pública, o ensino privado também não alcançou a meta para 2019 no país.

Considerando todas as escolas públicas, 61,6% dos municípios alcançaram a meta proposta para 2019. Os estados com maior percentual de municípios que atingiram a meta foram: Ceará com 98,9%; Alagoas com 94,1%; e o Acre com 85,7%. Abaixo de 50% estão Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Destaque para os municípios. Das 243 redes municipais de ensino no Nordeste com Ideb igual ou superior a 6,0. 131 são do Ceará. No total, o Estado tem 184 cidades, todas foram avaliadas. Sendo 50 com notas entre 5,0 e 5,9; Outros 3 de 3,8 a 4,9. Nenhuma rede está abaixo de 3.

Por escola, o 59,4% alcançaram 6,0 ou mais. 33,5% entre 5,0 e 5,9. Por outro lado, 6,9 ficaram entre 3,9 a 4,8.

O Ideb é calculado de modo a equilibrar aprovação e desempenho, então o peso de um afeta o outro. Ou seja, para atingir um bom Ideb, é preciso ter bons resultados tanto na aprendizagem (desempenho no Saeb) quanto nas taxas de aprovação. Como resultado do cálculo, é obtido um valor de 0 a 10.

O índice foi divulgado na manhã desta terça-feira, 15, pelo Ministério da Educação. A expectativa é de que o Governo do Estado comente os dados em live no início da tarde.

o Povo 

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