Alunos de instituição particular em Juazeiro do Norte ficam sem diploma e cobram explicações

Blog do  Amaury Alencar
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Cerca de 200 estudantes que completaram cursos de graduação em uma instituição particular de Juazeiro do Norte não receberam o diploma de certificação. Alguns se formaram em 2016, e estão há quatro anos esperando pela certificação e validação do tempo de estudo.

Segundo Ana Paula Ferreira, que foi estudante de pedagogia do local, o Instituto Juazeiro de Educação Superior oferece os mais variados cursos, como pedagogia, serviço social, administração e pós-graduações. “Financeiramente pagamos tudo direito e até agora eles não nos deram o diploma”, afirma ela.

Segundo a formanda, o problema com a certificação iniciou no fim de 2018, quando a turma resolveu não realizar festa de formatura. Ana Paula explica que os estudantes procuraram a coordenação para ter uma cerimônia simbólica. “No dia eles não compareceram”, diz ela. A cerimônia foi substituída pela assinatura de uma ata para recebimento de declaração de conclusão, que segundo Ana Paula, não foi entregue a todos.

“Uma funcionária veio nos informar por mensagem que não haveria a colação de grau. Muitos parentes e padrinhos [dos alunos] moravam fora e tinham vindo para a cerimônia”, conta a aluna sobre o constrangimento sofrido. “Era um sonho, muitos já vinham se preparando há anos. Muita gente ficou em estado de choque por meses”, diz ela.

Após a assinatura, o prazo dado aos alunos para recebimento do diploma foi de 90 dias, mas não foi cumprido. “Quando eles nos atendiam diziam que estavam resolvendo a situação”, diz Ana Paula, explicando que hoje em dia a coordenação não responde nem atende mais os alunos.

“Não devolvem o dinheiro e não justificam”, diz Ana Paula, que acionou judicialmente o direito de receber o diploma e aguarda a resolução da situação. A declaração fornecida pelo Instituto é ligada à Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED), que segundo informações do Ministério da Educação (MEC) está extinta.

O Portal Badalo entrou em contato via telefone com o Instituto Juazeiro, sendo atendido por funcionárias que não quiseram se identificar. A reportagem foi informada que apenas a coordenação poderia explicar sobre o assunto, mas o número fornecido não completa ligações. 

( Badalo) 

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