Foi para lá que eles foram mandados, sob forte escolta policial, após terem sido presos durante uma operação policial desencadeada na manhã de ontem em quatro cidades cearenses (Fortaleza, Granjeiro, Maracanaú e Barbalha). Os dois são apontados pelas autoridades como os mandantes do assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório neto, o “João do Povo”, na manhã de 24 de dezembro do ano passado.
Vaiado e xingado, “Vicente Tomé” saiu de casa, no Centro de Granjeiro, na manhã de ontem, algemado e escoltado por vários policiais civis, que cumpriam ordem judicial de prisão preventiva contra todos os envolvidos no crime. Naquela mesma hora, o filho era também preso, mas em Fortaleza. O reencontro entre pai e filho aconteceu na cadeia, em Juazeiro.
Quando percebeu que seria preso,” Ticiano Tomé” tentou se desfazer do celular e de outros objetos. Tentou fugir, mas não conseguiu. Algemado, foi encaminhado ao presídio.
Véspera de Natal
As prisões de pai e filho e de outras sete pessoas finaliza uma investigação sigilosa que teve início logo após o assassinato do prefeito, na véspera de Natal de 2019. Na época, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT) foi pressionado por diversos políticos da região do Cariri a determinar uma severa e rápida investigação para esclarecer o caso e identificar os autores materiais (atiradores) e intelectuais (mandantes) do assassinato. E assim foi feito.
As primeiras pistas levantadas pela Polícia no local do crime foram imagens captadas por câmeras de residências que mostraram os assassinos em fuga em uma moto, com o apoio de dois veículos.
CN7