Bares e restaurantes no Ceará estão há dois meses sem abrir ao
público em cumprimento ao Decreto Estadual de isolamento social, como
forma de evitar a propagação do novo coronavírus no Estado. Desde o
início da pandemia, o setor vem amargando uma queda abrupta no
faturamento. Mesmo com o investimento em serviço de delivery, que tem
evitado o fechamento total dos estabelecimentos, a iniciativa não é
suficiente para manter o caixa.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), realizou uma pesquisa inédita com empresários do segmento em todo o país e constatou a grande dificuldade para manter os negócios. Donos de estabelecimentos relatam que estão sem faturamento e acumulando grandes dívidas. Outra queixa, refere-se à dificuldade em acessar crédito para empréstimos nos bancos, sendo essa uma das medidas do governo federal para ajudar empresários durante a crise causada pela pandemia. A Pesquisa Nacional de Situação de Crise foi realizada com 1.558 estabelecimentos do Brasil entre os dias 15 e 18 de maio.
Ceará
No Ceará, 66% dos entrevistados ouvidos pela pesquisa da Abrasel apontam para uma queda de mais de 75% do faturamento neste período de isolamento social. Mais de 80% das empresas precisaram renegociar o contrato de aluguel, e 55% dos empresários buscaram crédito nos bancos, embora quase a totalidade (81%) tiveram o empréstimo negado.
Para Rodolphe Trindade, presidente da Abrasel no Ceará, o cenário atual é muito desafiador. “Não bastasse a crise de saúde que estamos enfrentando, temos nos deparado com burocracias inimagináveis para ter acesso a empréstimos, num momento tão peculiar como este, quando 59% dos restaurantes estão trabalhando apenas com delivery, apenas para não fecharem as portas de vez, porque o retorno que se tem não chega nem perto do habitual”, afirma. Ainda segundo a pesquisa, no Ceará, se a atual situação se mantiver pelos próximos 30 dias, 16,51% dos empresários terão de demitir todos os funcionários.
Situação
A pesquisa também mostra outras decisões que donos de estabelecimentos estão tendo que tomar para enfrentar a crise e salvar seus negócios. São elas:
• 51% dos fornecedores estão renegociando dívidas ou fazendo parcelamentos;
• 57% das empresas estão com dificuldades para repor os estoques para a reabertura;
• 39% dos empresários têm menos de um mês de visibilidade sobre o futuro do seu negócio;
• 71,5% dos empresários pretendem retomar as atividades com operação reduzida quando autorizado pelo governo.
Na média, as empresas adotaram a suspensão de contrato pela medida provisória 936 para 53% dos funcionários.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), realizou uma pesquisa inédita com empresários do segmento em todo o país e constatou a grande dificuldade para manter os negócios. Donos de estabelecimentos relatam que estão sem faturamento e acumulando grandes dívidas. Outra queixa, refere-se à dificuldade em acessar crédito para empréstimos nos bancos, sendo essa uma das medidas do governo federal para ajudar empresários durante a crise causada pela pandemia. A Pesquisa Nacional de Situação de Crise foi realizada com 1.558 estabelecimentos do Brasil entre os dias 15 e 18 de maio.
Ceará
No Ceará, 66% dos entrevistados ouvidos pela pesquisa da Abrasel apontam para uma queda de mais de 75% do faturamento neste período de isolamento social. Mais de 80% das empresas precisaram renegociar o contrato de aluguel, e 55% dos empresários buscaram crédito nos bancos, embora quase a totalidade (81%) tiveram o empréstimo negado.
Para Rodolphe Trindade, presidente da Abrasel no Ceará, o cenário atual é muito desafiador. “Não bastasse a crise de saúde que estamos enfrentando, temos nos deparado com burocracias inimagináveis para ter acesso a empréstimos, num momento tão peculiar como este, quando 59% dos restaurantes estão trabalhando apenas com delivery, apenas para não fecharem as portas de vez, porque o retorno que se tem não chega nem perto do habitual”, afirma. Ainda segundo a pesquisa, no Ceará, se a atual situação se mantiver pelos próximos 30 dias, 16,51% dos empresários terão de demitir todos os funcionários.
Situação
A pesquisa também mostra outras decisões que donos de estabelecimentos estão tendo que tomar para enfrentar a crise e salvar seus negócios. São elas:
• 51% dos fornecedores estão renegociando dívidas ou fazendo parcelamentos;
• 57% das empresas estão com dificuldades para repor os estoques para a reabertura;
• 39% dos empresários têm menos de um mês de visibilidade sobre o futuro do seu negócio;
• 71,5% dos empresários pretendem retomar as atividades com operação reduzida quando autorizado pelo governo.
Na média, as empresas adotaram a suspensão de contrato pela medida provisória 936 para 53% dos funcionários.