Número de casos de dengue confirmados em Icó sobe de 41 para 82 em dois dias, confira numeros

Blog do  Amaury Alencar

 

Imagem: Redes Sociais da PMI 

A dengue continua avançando em Icó. Os número de casos confirmados da doença subiu de 41 para 82 casos, além de 131 suspeitos, que ainda aguarda resultado de exames. No total são 241 notificações, com 28 descartadas.

Já a chikungunya foram notificados 10 casos, sendo 02 deles confirmados para a doença, 02 casos estão sob investigação, sendo 06 descartados.
Os dados são da atualização de hoje (12), do relatório de Arboviroses.



FUMACÊ
Para eliminar o mosquito Aedes aegypti adulto e tentar controlar o avanço da doença, a Sesa intensifica a aplicação do inseticida conhecido como fumacê.
A escolha dos municípios que recebem a pulverização de inseticida é feita a partir de fatores entomológicos e epidemiológicos, como os índices de infestação do mosquito e o número de casos da doença.

"Analisamos os dados para conferir se o carro fumacê foi eficiente ou não. No caso do bairro Cidade Nova, a velocidade do carro, do vento e o fato das casas estarem abertas quando o carro fumacê passou contribuíram bastante para que a taxa de mortalidade do mosquito fosse de 80%, sendo um numero muito positivo e expressivo", afirmou o biólogo Lindemberg Caranhia, que faz parte do Laboratório de Entomologia Dr. Thomáz Aragão da SESA. 

AÇÕES

Devido o grande número de notificações que subiam ao logo dos meses, a prefeitura municipal de Icó lançou no dia 18 de fevereiro a campanha “Icó Contra a Dengue” buscando conscientizar a população quanto aos riscos do mosquito Aedes aegypti e prevenir de surtos de doenças no município, a campanha percorrerá as localidades do município até o dia 31 de março (data sujeita à alteração), com explicações técnicas para a população, atendimento da equipe de Estratégia de Saúde da Família, limpeza das áreas afetadas, telamento e peixamento de caixa d'água, fumacê e distribuição de material educativo.

Quais são os sintomas de dengue?

Uma primeira infecção pela arbovirose pode ocorrer de três maneiras: assintomática; doença febril leve, não específica; ou o clássico complexo sintomático da dengue.
Dentre os mais comuns sintomas estão o surgimento súbito de febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, fraqueza, manchas avermelhadas, entre outros.

As complicações ocorrem, geralmente, quando a pessoa é exposta a um segundo sorotipo do vírus, o que pode levar à dengue severa, anteriormente chamada de dengue hemorrágica. Apesar de os sorotipos 2 e 3 serem considerados os mais agressivos, qualquer reinfecção por dengue pode acarretar um quadro mais grave.

Quais são os sintomas da dengue severa?

A dengue severa é caracterizada por uma sintomatologia de maior complexidade, quando comparada à dengue sem sinais de alarme.
Os sintomas comuns às duas são: náusea ou vômitos, dor de cabeça, febre, manchas vermelhas na pele, fraqueza, dores no corpo, entre outros. 

No estágio severo da doença, deve-se estar atento a sinais como:
  • dor ou rigidez abdominal
  • vômitos persistentes
  • inchaço em pernas, abdome e outros locais
  • sangramento de mucosas, como as gengivas,
  • letargia ou agitação
  • aumento do fígado
  • alteração nos exames laboratoriais.

Quais são as fases da dengue?

A infecção pelo vírus da dengue é constituída de três fases: (1) a fase febril, (2) a fase crítica, e (3) a fase de recuperação.
Todo o curso da doença tem duração de 7 a 10 dias, com cada fase durando cerca de 2 a 3 dias.
A fase inicial, febril, coincide com o pico de viremia, resolvendo-se rapidamente após os primeiros três dias, e está associada com sintomas inespecíficos.
Durante a fase crítica, ocorre aumento da permeabilidade dos vasos do organismo, o que acarreta complicações. Dentro deste segundo estágio ocorrem os sinais de que a infecção está evoluindo para o quadro severo, portanto se deve estar atento ao paciente e monitorá-lo.
Na fase de recuperação, estão inclusos o aumento da diurese e a resolução dos sintomas característicos do estágio crítico.
 
 
Gustavo Veras