Expedito foi condenado na Suíça por lavagem de dinheiro, segundo o colunista do UOL Jamil Chade. A descoberta de uma conta secreta em seu nome teria sido decisiva para confirmar informações sobre como empresas teriam pago propinas para o esquema criado pelo PMDB.
No final de 2019, Expedito Machado foi multado em 540 mil francos suíços. Os recursos obtidos com a venda de seus imóveis no Reino Unido, no valor de US$ 3,4 milhões, também foram confiscados. Uma outra parcela foi restituída ao Brasil, no valor de US$ 20 milhões, de acordo com a publicação de assuntos judiciários na Suíça, Gotham City.
Com apenas 23 anos, em 2007, Expedito foi o responsável por abrir as contas de seu pai, na Suíça. De acordo com o Ministério Público, em Berna, esse esquema teria permitido a lavagem de US$ 40 milhões em bancos como o Julius Baer e HSBC. No total, foram encontradas pelo menos dez contas que serviam à família.
Expedito é tido como o maior operador do pai em transações internacionais, com dinheiro de propinas recebidas na subsidiária da Petrobras.
Outro filho de Machado, Daniel, estaria à frente de cinco factorings no Ceará, e seria considerado o maior agiota do estado.
É tanto dinheiro, que ele teria comprado um imóvel para o pai na Mansão Macedo, no valor de R$ 10 milhões. O apartamento, antes, teria sido do empresário Eudes Automóvel.
CN7