De acordo com as investigações, o valor desviado chega a 134,2 milhões de reais, sendo que pelo menos 120 milhões de reais teriam sido destinados a agentes políticos e a campanhas eleitorais em 2010, 2014 e 2018. A PF afirma que os desvios ocorriam por meio de fraudes em licitações e em concursos públicos, corrupção e financiamento de campanhas eleitorais e superfaturamento de equipamentos, serviços e medicamentos.
De acordo com o blog Radar, a ação promete ter consequências no Rio de Janeiro. Um dos colaboradores desta fase da operação é o empresário Daniel Gomes da Silva, que liderava o esquema desmontado pelos investigadores. Em uma delação homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, ela relatou seu envolvimento com a campanha de Wilson Witzel.
A PF afirma que foi organizada uma rede de prestadores de serviços terceirizados e de fornecedores, com a celebração de contratos com sobrepreço na gestão dos Hospitais de Trauma, de Mamanguape (PB) e o Metropolitano em Santa Rita (PB). As investigações verificaram o uso eleitoral dos serviços de saúde, com direcionamento de atendimentos e fraude no concurso de pré-seleção de pessoal do Hospital Metropolitano em 2018.
A operação envolve 350 policiais e conta com o apoio de procuradores da República e auditores da Controladoria-Geral da União. Além das ordens de prisão, também foram expedidos 54 mandados de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. A reportagem tenta contato com o ex-governador.
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