RJ: Governo e entidades discutem segurança pública

Blog do  Amaury Alencar

“Até quando vamos ficar enxugando sangue, como se enxuga gelo? O questionamento foi feito por Maria Dalva do Borel, mãe de Thiago da Costa Correia da Silva, morto em uma chacina na comunidade do Borel, na Tijuca, zona norte da capital Rio de Janeiro, no dia 16 de abril de 2003.
A declaração de Maria Dalva foi feita na audiência pública que reuniu, ontem (17), as comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, Direitos Humanos, Combate às Discriminações, Educação, Trabalho e Habitação no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), para debater a política de segurança fluminense.

 

Estavam presentes diversos participantes de movimentos sociais, parentes de vítimas, integrantes do governo do estado, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Defensoria Pública. Em um pronunciamento emocionado, Maria Dalva disse que os confrontos com a polícia nas comunidades têm atingido, na maioria jovens negros. “Nós não vivemos. Nós sobrevivemos na favela”, apontou.