Conversou com os feirantes, fez compras e saiu para os outros setores. Esta caminhada, sempre sendo interrompida por pessoas que o cumprimentavam, outras colocando problemas da comunidade onde residem e pedindo soluções e assim seguiu o prefeito, passando por todas as bancas.
Debaixo do Mercado, como sempre, passou pelas lojas, inclusive a do relojoeiro e cantador Manoel do Cego, quando ouviu repentes e brincou com a freguesia. “Alguém chegou a dizer por ai que eu estou andando na feira porque se aproxima as eleições.
Nada disso: primeiro porque as eleições não estão perto assim e depois, eu acho que quem não anda na feira é essa pessoa. Porque se andasse, me via aqui, pelo menos nos últimos 54 anos, tempo que moro no Assaré e frequento a feira”, pontua Evanderto.
E acrescenta: “Comecei na feira do Assaré ainda menino, vendendo frutas, rapadura e outras mercadorias. A minha loja de material de construção, onde passei 35 anos, estava no centro da feira. Então, não adianta querer misturar as coisas, ainda mais mentindo. Pois, saiba esta pessoa que a feira do Assaré é a extensão do meu lar. Eu sou muito feliz neste espaço.
E como prefeito, fico na feira prestando serviços. Atendendo as pessoas das comunidades rurais, principalmente”. Depois de passar pelas bancas, o prefeito assistiu a mais uma edição do Cordel na Feira, um projeto em parceria da SECULT Assaré e o SESC Crato.
Evanderto saiu às 11horas, depois de visitar aquele espaço comercial popular, onde não deixou de ser tratado com o novo slogan que lhe foi atribuído por populares: “Tu qué o Véio”. Mas tudo que vem do povo é saudável, porque é espontâneo. E o que é espontâneo, vem do coração.
