As doenças psicossomáticas são uma realidade para a juventude nos dias atuais. Problemas como a ansiedade, depressão, síndrome do pânico, dentre outros, afetam duramente os jovens que, a fim de manterem o equilíbrio emocional, procuram ajuda profissional e realizam regularmente consulta com psicólogos e terapeutas.
No Ceará, diante de uma realidade de epidemia de casos envolvendo transtornos mentais, o número de profissionais à disposição é insuficiente. Atualmente, apenas 30 psicólogos educacionais respondem pelos 423 mil estudantes distribuídos em 728 unidades educacionais no Estado.
Simplificando, podemos entender como se cada profissional tivesse que dar conta de 14,1 mil alunos.
Desde a contratação
em 2017, os 30 profissionais trabalham formando educadores e gestores da
rede a fim de prevenir transtornos psíquicos no ambiente escolar. Desde
o início dos trabalhos, há dois anos, nenhum outro profissional foi
contratado. Para Raquel Nepomuceno, psicóloga escolar e educacional e
vice-presidente do Conselho Regional de Psicologia da 11ª Região
(CRP-11), há um longo caminho a percorrer até que os estudantes tenham
essa atenção garantida.
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