Caleb Oliveira, ao lado dos seus registros fotográficos de corpos celestes. Foto: Guto Vital / Portal M1.
Bruna Santos
O que começou da simples contemplação do céu entre avô e neto transformou-se, anos depois, em uma exposição no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), no Crato. As noites em que o avô apontava para o céu e dizia “Olha lá, Caleb, a lua!”, fizeram com que o rapaz, ao longo da vida, passasse a observar e pesquisar mais sobre astronomia.
O tempo e a curiosidade o guiaram à observação detalhada, até que Caleb Alex Oliveira conseguisse reunir material suficiente para expor o que ama. “Eu só consegui fazer as fotos mesmo depois de um longo tempo, mas eu fui pesquisando na internet os conteúdos sobre astronomia, e eu me apaixonei, foi uma atividade assim que me deixou muito engajado, foi uma paixão praticamente, mudou minha vida”, contou o jovem em entrevista ao Portal Miséria/M1.
Além dos registros com o celular, ele também utiliza um telescópio de 150 milímetros de abertura, que ganhou de presente da família. “Essas que não são da lua, eu tirei com o celular mesmo, fazendo fotos de longa exposição, que é pra capturar luz fraca das estrelas e conseguir uma imagem mais bonita”, detalhou.
Porém, o intuito é ir além das fotografias, o jovem também cultiva um desejo maior de cursar astronomia. Ele pretende transformar a inspiração que sente dos astros no seu futuro, seja como astrônomo ou astrofotógrafo.
