Assinada a ordem de serviço para a construção do Centro de Interpretação Arqueológica de Missão Velha, no valor de R$ 1,7 milhão. A solenidade ocorreu na manhã desta terça-feira, 14, no Município, com a representação dos parceiros para a realização da obra, a Transnordestina, empresa financiadora, a Universidade Regional do Cariri (URCA), instituição que irá realizar a administração do espaço, e a Prefeitura de Missão Velha.
O equipamento receberá da empresa 138 mil peças, que contam a história de ocupação de toda a região por onde a obra da Transnordestina passou, incluindo os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco.
O evento teve a presença dos representantes institucionais como o Reitor da URCA, Carlos Kleber de Oliveira, que agradeceu à Transnordestina por custear o projeto e através da parceria com a prefeitura e a universidade assinou a ordem de serviço; Andreas Kiekebusch, o Gerente Geral de Meio Ambiente da Transnordestina Logística, e o prefeito de Missão Velha, Luiz Rosemberg Dantas Filho - Dr. Lorim.
O terreno onde será construída a obra do Centro de Interpretação Arqueológica de Missão Velha recebeu a visita de autoridades locais, representante da Transnordestina , além da universidade e gestão municipal, após a assinatura da ordem de serviço. O local escolhido para sediar o prédio será na CE - 153, Parque de Eventos Dr. Francisco Gidalberto Rodrigues Pinheiro Girão - Pinheirão, S/N, no bairro Tapuia.
O diretor executivo do Geopark Araripe, Eduardo Guimarães, lembrou aos participantes que esse centro se insere dentro do território do Geopark Araripe, área internacional com reconhecimento da Unesco, o que poderá refletir em articulações futuras de projetos com outros países, em prol do desenvolvimento local.
Estará à frente do Centro de Interpretação, equipamento a ser gerido pela URCA, a professora Ludmila Prado, coordenadora de Extensão do campus de Missão Velha. Durante a solenidade, esteve representando o campus, a professora e historiadora, Célia Magalhães. Ela afirma que a comunidade local está feliz com a conquista da obra, que representa a oportunidade de promover uma conexão entre o passado e o presente, além de conscientizar pela preservação do território e o seu patrimônio arqueológico.
O professor da URCA e diretor do Museu de Paleontologia, Allysson Pinheiro, disse que o Centro de Interpretação representa um marco e destacou todo o esforço para se chegar até esse momento de efetivar a obra. “Serão geradas mais oportunidades, negócios e outras estratégias para o território”, afirma. Segundo o diretor, as experiências serão compartilhadas com o mundo, proporcionando mais estudos da história da civilização.
