A oficialização da federação entre União Brasil e PP, marcada para esta terça-feira (19), em Brasília, promete provocar fortes impactos no cenário eleitoral de 2026, tanto na corrida presidencial quanto na disputa pelo Governo do Ceará.
O movimento sinaliza uma reconfiguração no tabuleiro político nacional, com reflexos diretos no Nordeste. A Federação União Progressista surge com 110 deputados federais e terá, em 2026, um fundo eleitoral perto de R$ 1,2 bilhão.
REFLEXO NO CEARÁ
a novidade fortalece a oposição ao Palácio da Abolição e abre caminho para a filiação do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que desponta como pré-candidato ao governo estadual. Seu projeto, no entanto, depende do futuro político de Ciro Gomes, que mantém conversas avançadas com o PSDB.
Os tucanos articulam o nome de Ciro para a sucessão do governador Elmano de Freitas (PT), mas também o consideram peça-chave em um projeto nacional, como alternativa à fragmentada base bolsonarista na corrida ao Planalto.
No plano nacional, a convenção conjunta de União Brasil e PP, além de consolidar a federação, deverá aprovar diretrizes para o desembarque gradual do governo Lula até o fim deste ano. A recomendação é para os ministros indicados pelos dois partidos saírem do Governo até o dia 31 de dezembro.
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