Cenário estadual e nacional: corrida ao Senado em 2026 leva “Centrão” a ser cobiçado pelo PL e PT

Blog do  Amaury Alencar
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Foto: Saulo Cruz/Agência Senado 

A corrida eleitoral de 2026 já movimenta os bastidores do poder em Brasília e nos Estados, com o Centrão protagonizando uma disputa estratégica entre o PL e o PT, especialmente em torno das 54 cadeiras do Senado que estarão em jogo.


São duas vagas abertas em cada Estado e, no Ceará, a disputa promete ser acirrada: na base do ex-presidente Bolsonaro, um dos nomes definidos com antecedência é do deputado estadual Pastor Alcides, do PL, pai do deputado federal André Fernandes.


A outra vaga caberá ao União Brasil, mas poderá ser oferecida ao PSD. Há expectativa, ainda, sobre a entrada do PSDB em uma aliança com o Uniao Brasil, PP e PL, o que poderia abrir espaço para os tucanos indicarem um nome ao Senado.

PR X PSB X MDB

O grupo liderado pelo Ministro da Educação, Camilo Santana, terá o Governador Elmano de Freitas (PT) candidato à reeleição, sendo as duas vagas ao Senado destinadas ao PSB e ao MDB. O deputado José Guimaraes, do PT, reivindica, porém, uma das vagas.


O nome do MDB é o deputado federal Eunício Oliveira, enquanto, no PSB, há duvidas se, após as investigações abertas pela Polícia Federal sobre desvio de recursos de emendas parlamentares, o deputado federal Júnior Mano conseguirá manter a pré-candidatura. Júnior é bancado pelo senador Cid Gomes, que o considera inocente.


PESO NA GOVERNABILIDADE


Com peso decisivo na governabilidade, o Senado se tornou alvo de articulações intensas por parte das principais legendas, que visam ampliar influência e garantir espaço no tabuleiro político dos próximos anos.

o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deu carta branca ao ex-presidente Jair Bolsonaro para comandar as articulações e definir os nomes da sigla na disputa ao Senado.

 Fora da disputa pela presidência da República, Bolsonaro enfrenta restrições impostas pelo STF, mas mantém força eleitoral para articular a formação de chapas aos Senado.


Do outro lado, o PT também intensifica as costuras com aliados tradicionais e tenta atrair forças do centro para ampliar sua bancada e garantir sustentação ao governo Lula. A disputa no Senado, mais do que números, representa controle sobre pautas sensíveis, CPIs e indicações para tribunais superior Eleitoral. 

                                                         Ceará Agora  

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