Iguatu : Empresário Airton Alves da Silva Pioneiro nos serviços de lava-jato se mantém na ativa há 26 anos

Blog do  Amaury Alencar
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Um dos pioneiros dos serviços de lavagem de carros se mantém na ativa no mesmo endereço, quase três décadas depois de ter iniciado. O lava-jato Filadélfia foi fundado pelo empresário Airton Alves da Silva, no bairro que tem o mesmo nome do empreendimento, no ano de 1999. É a empresa do segmento de lavagem de carro mais longeva da história recente de Iguatu.

Para criar o empreendimento, Airton comprou o terreno e construiu o imóvel que abriga a empresa. Na época, o bairro Filadélfia nem tinha água encanada ainda. Ele foi o terceiro a se instalar no bairro e o primeiro usuário do SAAE a solicitar a ligação de água para iniciar os serviços. Há 26 anos Iguatu tinha 13 empresas do mesmo segmento, daquela geração ele é o único que se mantém na ativa.

O empreendedor escavou um poço profundo na própria área do lava-jato. Ele usa água da rede pública, mas também utiliza água de poço. Um reservatório construído no subsolo armazena as águas. Parte do que sai pela tubulação é reaproveitada. A preocupação, segundo Airton, é com o uso racional da água e o meio ambiente. O equipamento usado para bombear água do reservatório para as mangueiras tem a mesma idade do lava-jato, um motor com três pistões, movido a força elétrica, que joga águas nas mangueiras com pressão alta. Um compressor, também adquirido no início, é usado para jogar ar em outra mangueira acoplada a um aspirador para remover todo pó acumulado no interior dos veículos.

Ao longo do tempo os serviços de lavagem de carro se modernizaram. Quando ele iniciou, eram seis colaboradores, hoje consegue resolver tudo com apenas dois. Já existe no mercado linha exclusiva de produtos de lavagem, que além de ajudar na customização ajuda a reduzir o tempo de permanência do veículo na plataforma de lavagem e no acabamento. Com isso, o cliente ganha tempo entre a execução dos serviços e seus compromissos profissionais ou pessoais. O empresário Airton faz questão de manter o padrão da lavagem tradicional. Ele está o tempo todo acompanhando os serviços e inspeciona pessoalmente cada atendimento.

Sendo organizado e para preservar a própria história, Airton guarda com zelo ainda em papel todos os documentos de formação da empresa. Assim também como os comprovantes de pagamento de taxas e serviços.

Trajetória

Antes do lava-jato o empreendedor trabalhou na extinta Codagro – Companhia de Desenvolvimento Agropecuário, hoje CEDAP – Companhia Estadual de Desenvolvimento Agrário e de Pesca. Quando se despediu do emprego, começou a trabalhar para ele mesmo comprando carro e moto e vendendo, atividade paralela que mantém ainda hoje. Foi exatamente suas idas frequentes aos lava-jatos da cidade para solicitar serviços ou verificar os veículos por baixo que ele teve a ideia de montar sua própria empresa.

Casado com a senhora Maria Izeuda de Araújo, pai de dois filhos, Lorena Alves de Araújo, 37, design de moda e estilista, e Wesley Alves Araújo, 34, bacharel em Direito e delegado de Polícia Civil, Airton se traduz numa única frase: “gratidão a Deus” por tudo que conquistou com muito esforço, perseverança e trabalho. O segredo do sucesso do empreendimento, ele resume em poucas palavras também: gostar do que faz, se manter fiel aos princípios morais e respeito pelos clientes.

Quando começou a prestar os serviços de lava-jato, Airton lembra que estava com 38 anos de idade e os filhos ainda eram crianças. A pequena empresa foi a principalmente fonte de renda da família. De lá ele extraiu toda a renda para se manter com a família e investir na educação dos filhos.

Hoje o empresário dono do pioneirismo no segmento de lavagem e higienização de veículos se orgulha de ter contribuído para a consolidação dos serviços, o crescimento e a valorização do bairro. Há mais de duas décadas quando ele ali chegou não tinha praticamente nada e hoje é uma área da cidade bem valorizada. “Graças a Deus, fico muito feliz por ter contribuído para o bairro ter se tornado um lugar agradável”, frisou.

                                                                       Jornal a Praça 

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