Mauriti, que possui uma área de 1.112 km² distribuída em nove distritos — Anauá, Buritizinho, Coité, Nova Santa Cruz, Olho D’Água, São Félix, São Miguel, Palestina e Umburanas —, possui uma história que contrasta profundamente com a realidade do desmatamento desenfreado.
Seu nome, originado do tupi, refere-se à palmeira humburity, que significa “árvore que dá sumo”, classificada como Maurititia vinífera. A palavra também faz alusão à tribo dos Buritis, pertencentes aos Tapuias, símbolos de uma conexão ancestral com a natureza.
É imprescindível destacar que o desmatamento é um problema grave, que não afeta apenas o meio ambiente, mas também a biodiversidade, o clima e a saúde humana. Cada hectare destruído representa uma perda irreparável de vida, de história e de esperança para o futuro.
Diante dessa situação alarmante, a implementação de políticas públicas eficazes e urgentes para combater o desmatamento torna-se uma responsabilidade de todos nós. É hora de agir, de proteger nossas raízes e de garantir que a história de Mauriti e de tantos outros lugares não seja marcada pela destruição, mas pela preservação e pelo respeito à nossa natureza.
Entre os municípios que lideram esse ranking sombrio, estão Acopiara (2.160,46 hectares), Mombaça (1.844,22 hectares), Jucás (1.422,69 hectares), Araripe (1.252,46 hectares) e Mauriti (1.085,59 hectares).
