CRATO VIVE A FÉ: PROGRAMAÇÃO DA QUINTA E SEXTA-FEIRA SANTA REÚNE FIÉIS EM MOMENTOS DE DEVOÇÃO E REFLEXÃO

Blog do  Amaury Alencar
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                                                           Foto:  Diocese de Crato 


A Quinta-feira Santa, 17 de abril, abre as celebrações com a Missa dos Santos Óleos, às 08h, no Seminário São José — um rito solene em que são abençoados os óleos usados nos sacramentos ao longo do ano. À noite, às 18h, o Santuário Eucarístico Diocesano será palco da Missa da Ceia do Senhor, que revive o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos, marcando o início do Tríduo Pascal.


Em seguida, das 19h à meia-noite, a comunidade é convidada à Vigília Eucarística de Adoração, momento de silêncio e contemplação diante do Santíssimo Sacramento. Às 23h30, a Procissão do Fogaréu parte da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, iluminando a escuridão da noite com tochas e orações, num símbolo forte da prisão de Jesus.

Já a Sexta-feira Santa, 18 de abril, é dia de jejum, abstinência e profundo recolhimento. A programação começa às 09h com a tradicional Via-Sacra pelas ruas do Crato, saindo do Patamar da Sé, numa caminhada que convida a todos a refletirem sobre os passos de Cristo rumo ao Calvário. Às 15h, no horário em que, segundo a tradição, Jesus entregou seu espírito, acontece a Liturgia da Paixão do Senhor, também no Santuário Eucarístico.

Ao entardecer, às 18h, a cidade acompanha a Procissão do Senhor Morto, saindo do Seminário São José com destino à Sé Catedral. O cortejo é seguido por um momento de profunda emoção: a meditação da 14ª Estação, a unção da imagem do Senhor Morto e a visita às imagens sagradas com a tradicional troca de moedas, gesto que simboliza fé, promessas e agradecimentos. Às 18h30, haverá também confissões na Gruta e nas salas da paróquia, encerrando o dia com um chamado à reconciliação.

Mais do que um ritual, a Semana Santa no Crato é uma experiência viva de fé. Através dos símbolos, procissões e celebrações, renova-se o verdadeiro sentido da Paixão de Cristo: o amor que se doa por inteiro, que carrega a cruz, que perdoa, que salva. Um convite a relembrar, reviver e, sobretudo, se reconectar com a esperança que brota do sacrifício e da ressurreição. 

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