Projéteis perfuraram o portão da casa do secretário (Foto: Reprodução)
Um atentado contra a residência de um dos secretários municipais em Mauriti foi registrado neste domingo. Por volta das 02h30min a polícia de Mauriti foi acionada por conta de disparos de arma de fogo direcionados à residência do Secretário de Esporte, Márcio Roberto Lopes de Lima, de 48 anos. Ele mora na Rua Augusto Leite (Bairro Parque Aconchego) e ali esteve uma patrulha da PM com o Cabo M. Teixeira e os Soldados Fransoaldo e Talita.
O secretário disse ter ouvido cerca de quatro estampidos de arma de fogo. Ao sair à rua, a esposa dele ainda viu uma moto em fuga com dois homens encapuzados. Assustada, ela retornou ao interior do imóvel ao notar que os disparos tinham sido na direção de sua casa. A polícia constatou perfurações de projéteis no portão da casa e diligenciou nas áreas próximas, mas ninguém foi preso. Márcio foi orientado a registrar Boletim de Ocorrência levando à delegacia fotos das perfurações no portão.
Por sua vez, a Polícia Civil vai requisitar imagens de câmeras de segurança na área incluindo as que forem instaladas em possíveis roteiros de fuga dos acusados. Márcio aparece em procedimento como testemunha de crime quando o PM Francisco Marciano de Sousa Oliveira tentou matar a tiros George Ribeiro de Sousa no dia 23 de outubro de 2011 em frente ao Clube Pingo D’água. Já em fevereiro foi vítima de desacato resultando num TCO contra Aglairton Barbosa Alves que tramita na justiça.
Ainda ontem a Prefeitura de Mauriti emitiu nota de repúdio contra o ataque da madrugada deste domingo atingindo a residência do secretário de esporte e ao ponto comercial do esposo da Coordenadora do Setor de Compras da Prefeitura assinada pelo prefeito João Paulo Furtado. “É inaceitável que residências e pontos comerciais sejam alvos de qualquer tipo de violência ou ameaça. O ato é extremamente preocupante e merece investigação imediata e rigorosa por parte das autoridades competentes”.
Mais adiante a nota diz que o governo municipal tomara as medidas cabíveis “para garantir a apuração rápida e eficaz para que as autoridades possam identificar os autores. A nota finaliza considerando ser “inadmissível que atos de repressão ainda ocorram na atualidade” e repudiando qualquer forma de violência, intimidação ou coação contra os membros do governo municipal”.
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