A senadora Augusta Brito (PT-CE) perguntou a Cristiano Zanin sobre como ele pretende colaborar para que a violência doméstica e o femicídio possam ter tratamento mais célere pelo Judiciário brasileiro, em suas várias instâncias. Citou caso de mulher que teve 80% do corpo queimado pelo ex-namorado no bairro Ellery, em Fortaleza. A razão do crime, ocorrido no último dia 12, foi a discordância do ex-namorado com o fim do relacionamento. A parlamentar afirmou que, no Ceará, tem-se a dificuldade de tipificar assassinatos de mulheres como feminicídios.
Augusta foi a única congressista cearense, até 16h10min desta quarta-feira, 21, a fazer pergunta àquele que corre para ser o futuro ministro da Suprema Corte. Cid Gomes (PDT-CE) e Eduardo Girão (Novo-CE) também devem ter momentos de fala. Dos três cearenses, somente Girão deve votar contra a indicação de Lula.
Feminicídio é homicídio que se pratica contra a mulher em razão de ela ser mulher ou como consequência de violência doméstica. Podem ou não ter razões passionais, isto é, motivações emocionais por parte de quem pratica o crime.
O advogado respondeu que o tema levantado por ela merece preocupação. Ele afirmou que medidas que possam tornar a legislação existente eficaz devem ser tomadas.
O ex-advogado de Lula durante os processos da Lava Jato é submetido nesse momento a sabatina na principal comissão do Senado. A indicação dele ainda será votada no plenário do Senado, pelos 81 senadores. A previsão é de aprovação com margem tranquila de votos para o governo Lula.