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| Foto: Thiago Rodrigues/AVSQ |
Com a chegada das chuvas, os quiterienses percebem também, todos os anos, o aumento do número de insetos em casa e em outros ambientes. Mas há quem perceba da pior forma: ao ser acometido com viroses transmitidas pelos insetos. O número de pessoas que tem procurado o Hospital Municipal Zezé Benevides, principalmente nos últimos 15 dias, tem chamado a atenção, se somando centenas de atendimentos.
A doença diarreica aguda, conhecida como ‘virose da mosca’, não é transmitida apenas por este inseto. A transmissão ocorre, principalmente, por meio da contaminação de alimentos e água, o que pode acontecer através das mãos da própria pessoa ou de outras ou de insetos que transportem os microrganismos.
De acordo com o diretor da unidade, Sancler Lobo Paiva, a demanda está bem aumentada, considerado o ritmo cotidiano e os pacientes apresentam como sintomas mais comuns, diarreia, vômito, febre, dor de cabeça e mal-estar. Em crianças e idosos, pode se manifestar de maneira mais séria, por isto, a importância de ter uma vigilância maior.
“Com esses acúmulos de água, umidade mais alta, se torna um ambiente favorável pra que a mosca venha a se procriar. Também temos as arboviroses, que é outro alerta pra este momento invernoso”, explica o enfermeiro.
A orientação é higienizar alimentos e mãos antes do consumo e uso de telas anti-insetos em janelas e portas, que também evita deles proliferaram dentro de cada espaço. Se as manifestações forem mais intensas, a recomendação é procurar o pronto-socorro, para um tratamento mais adequado.
A VOZ DE SANTA QUITÉRIA
