Bolsonaro diz que vai determinar redução da bandeira tarifária de energia

Blog do  Amaury Alencar
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta 5ª feira (15.out) que determinará que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, altere a bandeira tarifária para "normal" em novembro. A declaração foi feita na Conferência Global 2021 - Millenium, um evento evangélico realizado no CN Hípica Hall em Brasília.

"Meu bom Deus nos ajudou agora com chuva. Estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir pânico à sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento, das Minas e Energia: 'Decreta bandeira vermelha'. Dói no coração. Sabemos das dificuldades da energia elétrica. Vou pedir para ele, pedir não, determinar que ele volte para a bandeira normal no mês que vem".

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as bandeiras tarifarias "indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade". Desde o dia 1º de setembro, está em vigor, na conta de luz, a chamada "bandeira escassez hídrica", que adiciona R$ 14,20 a cada 100 kilowatt/hora consumido. O valor é 49,6% maior que a bandeira vermelha patamar 2, que, até o final de agosto, era a mais alta.

Quando anunciou a nova modalidade, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, disse que o objetivo era custear uma geração adicional, provocada pela crise hídrica, considerada a pior dos últimos 91 anos. Apenas moradores de Roraima e os consumidores inscritos no programa de tarifa social ficaram isentos da bandeira escassez hídrica.

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