Com elevação do preço dos combustíveis, cresce pressão contra o Governo: ‘’Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120″, dispara Lira

Blog do  Amaury Alencar
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O constante aumento no custo para os brasileiros encherem o tanque do carro ou da moto e pagar pelo botijão de gás de cozinha faz ampliar a pressão sobre o Governo Federal, que tenta transferir para os estados, a responsabilidade pela disparada no preço dos combustíveis. A partir dessa quarta-feira, de acordo com o anúncio da Petrobras, o litro do diesel estará 8,8% mais caro, o que equivale a R$ 0,20 centavos mais para o consumidor.

As críticas surgem de todos os lados e, nesta terça-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os deputados vão buscar alternativas legislativas para evitar novos aumentos nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha. O tema vai ser discutido na reunião do Colégio de Líderes marcada para amanhã, quinta-feira. Segundo Lira, o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120. Nesse embalo, com reflexos diretos no custo de produtos, está o diesel que, em muitos postos, custa mais de 5 reais o litro.

Segundo Artur Lira, a estatal precisa ter uma política de preços clara e pensar no País, sobretudo neste momento de crise energética e de saída da pandemia. Lira chegou a afirmar que o Congresso iria tomar providências para corrigir eventuais erros na empresa, sem prejudicar a economia e sem intervir na estatal nem retomar a política de controle de preços.

NOVA ALTA

A Petrobras anunciou que vai aumentar o preço do diesel A para as distribuidoras. A partir desta quarta (29), o preço médio de venda nas refinarias passa de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25 por litro.

Nos postos de abastecimento, para o consumidor final, o preço deve subir R$ 0,22, considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel e 88% de diesel. Segundo a empresa, o reajuste reflete “parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio”.

“Após 85 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos devido à volatilidade externa causada por eventos conjunturais, a Petrobras realizará ajuste no preço do diesel A para as distribuidoras”, informa nota da estatal.

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