Vem aí a 5ª Semana Nacional de Arquivos, que traz nesta quarta (9/6) mesa sobre “Arquivos Públicos Municipais: cidadania, patrimônio documental e acesso à informação.”

Blog do  Amaury Alencar
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Semana Nacional de Arquivos 2021

 

A Semana Nacional de Arquivos é uma temporada de eventos em arquivos e outras instituições de memórias de todo o país e é organizada pelo Arquivo Nacional. Seu objetivo é aproximar essas instituições da sociedade e divulgar os valiosos trabalhos nelas desenvolvidos durante uma semana do mês de junho em comemoração ao Dia Internacional dos Arquivos, celebrado no dia 9 do referido mês, data estabelecida pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA).

A Semana Nacional de Arquivos acontece em instituições de todo o país – que planejaram eventos especiais para a Semana, tais como arquivos, entidades detentoras de acervos, centros de memórias e outras instituições culturais. Ela aproxima os arquivos da sociedade, atuando como um instrumento facilitador do acesso à informação, de modo a apoiar o cidadão na defesa de seus direitos e a incentivar a produção de conhecimento científico e cultural – uma das funções dos arquivos. Ademais, a Semana enfatiza a potencialidade dos arquivos como equipamentos culturais, aumenta sua visibilidade, divulga os valiosos trabalhos desenvolvidos nesses espaços, entre outros. A cada ano, o ICA lança um tema diferente para inspirar os eventos. O deste ano é “Empoderando arquivos”.

A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult Ceará), por meio da Coordenadoria de Patrimônio Cultural e Memória (COPAM) e do Arquivo Público do estado do Ceará (APEC), também integrará o evento e no Dia Internacional dos Arquivos (09 de junho), às 16h, realizará um debate sobre a instituição de arquivos municipais e suas contribuições para o acesso à cultura e cidadania. Esse assunto levanta questões sobre como os arquivos, por meio do acesso à informação, atuam no fortalecimento da responsabilidade e da transparência governamental, visando monitorar o trabalho feito pelos governos e garantir que os cidadãos possam proteger seus direitos. Também pode ser abordado, dentro dessa temática, como o trabalho em rede, a colaboração e o apoio de outras áreas ajudam a capacitar os arquivos e seus profissionais para o alcance de suas metas e objetivos, ao mesmo tempo em que possibilitam que outros setores e o público em geral compreendam melhor o trabalho desenvolvido. Além disso, podemos discutir como desafiar a teoria e a prática arquivística atual para torná-la mais diversa e inclusiva diante de diferentes vozes e histórias.

 

 

 

Título do evento – Arquivos públicos municipais: cidadania, patrimônio documental e acesso à informação

09/06/2021 – 16 HRS

Mediador:

  • Adson Pinheiro

Currículo: Doutorando em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Licenciado em História pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), é mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com especialização em História do Brasil pela Universidade Vale do Acaraú (UVA), Especialista em Gestão e Políticas Culturais da Universidade de Girona (Espanha) em colaboração com o Observatório Itaú Cultural – SP e MBA em Gestão Cultural: cultura, desenvolvimento e mercado. Além disso, é especialista em Arqueologia Social Inclusiva da URCA / Universidade de Coimbra / UFPI e cursa o Posgrado Internacional en Políticas Culturales de Base Comunitaria pela Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales – Argentina. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Patrimônio e Memória (UFC), membro associado do Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS-BRASIL) e membro da Associação de Arquivistas do Estado do Ceará – Arquiva-se.

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Palestrantes:

  • Márcio Porto

Currículo: Possui graduação em História pela Universidade Federal do Ceará (1981), mestrado em História pela Universidade Federal do Ceará (2007) e doutorado em Programa de Pós-Graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2014). Atualmente, é diretor do Arquivo Público do Estado do Ceará (APEC). Membro do Comitê Nacional do Brasil para o Programa Memória do Mundo da UNESCO (2013-2016). Integrante do Conselho Consultivo do Centro de Referência Memórias Reveladas: as lutas políticas no Brasil (1964-1985), do Arquivo Nacional (2015-2018). É membro do Grupo de Pesquisa do CNPq: “Arquivos e Bibliotecas: apropriações teóricas e aplicações metodológicas” e membro do Conselho Nacional de Arquivos (2016-2019). É professor colaborador do Mestrado em Avaliação de Políticas Públicas – Profissional- MAPP-UFC, desde 2017.

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  • Raquel Caminha

Currículo: É historiadora da SECULT/CE e trabalhou no processo de re-articulação do Sistema Estadual de Documentação e Arquivo do Ceará (SEDARQ/CE) junto à Coordenadoria de Patrimônio Cultural e Memória (COPAM). É, atualmente, diretora do Museu do Ceará. Tem doutorado em História Social pela Universidade Federal do Ceará (2017), mestrado em História e Culturas pela Universidade Estadual do Ceará (2011) e é especialista em Semiótica (2010) pela mesma instituição. Já atuou realizando formações sobre memória, cultura, gênero, direitos humanos e diversidades no Instituto UFC Virtual e no Instituto Maria da Penha.

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  • Edilberto Florêncio

Currículo: Mestre em História e Culturas pela Universidade Estadual do Ceará-UECE. Especialista em Ensino de História do Ceará e em Gestão Cultural Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA. Coordenador de Patrimônio Cultural, Memória e Museologia na Secretaria de Cultura e Turismo de Sobral. É Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Patrimônio e Memória da Universidade Federal do Ceará-UFC e do Grupo de Estudo e Pesquisa História, Cidades e outras Artes-UVA.

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  • Levi Jucá

Currículo: Doutorando em Educação (UFC). Mestre em História e Culturas (UECE). Licenciado em História (UFC). Professor da rede pública estadual na Escola de Ensino Médio Menezes Pimentel, em Pacoti / SEDUC-CE. Sócio fundador da Associação dos Arquivistas do Estado do Ceará /ARQUIVE – CE. Tem experiência na área de Arquivos, como estagiário do Arquivo Público do Estado do Ceará e diretor do Arquivo Público Municipal de Pacoti, que ajudou a fundar em 2009. Dedica-se à pesquisa histórica referente ao Maciço de Baturité, onde coordena o Ecomuseu de Pacoti, sendo autor de livros como “Pacoti: História & Memória” (2014) e “Filhos de Guaramiranga” (2019).

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