Com o novo formato de eleição, onde acabou a coligação proporcional, partidos tiveram que caminhar para se fortalecer internamente em busca de ocupar vagas no Legislativo. Foi o caso de Quixeramobim. Muitos vereadores foram beneficiados com a composição partidária, ou seja, sozinhos, eles não iriam para lugar algum.
A exemplo do que vinha ocorrendo na Assembleia, onde deputados tiram licenças para oportunizar e prestigiar suplentes, a dança das cadeiras já iniciou na Câmara Municipal de Quixeramobim desde as primeiras sessões, quando Cristina Pimenta (PDT) assumiu a Secretaria de Ouvidoria, tomando posse, em sua vaga, a suplente Terezinha Pimentel (PDT).
O segundo partido a anunciar licença, foi o PP. Teodomiro Neto, justificou um tratamento de saúde e aproveitou a ocasião para licenciar-se por 125 dias. Gleidson Araújo, opositor a gestão do prefeito Cirilo Pimenta (PDT), assumiu.
O terceiro partido a anunciar o mesmo foi o PSD. Evando Cosmo apresentou pedido de licença, por tempo indeterminado, para assumir a Secretaria de Governo. O primeiro suplente, Idelbrando Rocha, continua na pasta do Esporte, e Célio Neto, que estava na mesma secretaria de Evando, assume a vaga na Câmara.
Célio Neto foi ferrenho opositor a Clébio Pavone, atualmente, integra a base de Pimenta. Seu retorno à Câmara é visto nos bastidores como uma estratégia política para um melhor embate de ideias com a oposição, que ganhou fôlego com a chegada de Gleidson.
VAMOS NÓS - Diante das primeiras licenças, a pergunta que fica é: será que outros vereadores, de outros partidos, farão o mesmo com seus colegas suplentes?
Quixeramobim Agora