De acordo com o comunicado, o funcionamento das escolas municipais só se dará após todos os seus profissionais estarem imunizados, bem como os índices de transmissão estiverem reduzidos. "Não iremos colocar em risco a vida dos profissionais, alunos e demais envolvidos", citou.
O fato de não haver estrutura para manter todos seguros nas escolas municipais preocupa o Sindicato dos Professores de Santa Quitéria. De acordo com o diretor jurídico Fábio Mesquita, o SINDPROSQ defende que só voltem para a sala de aula com a vacinação concluída, pois dará segurança para os próprios professores, alunos e toda a logística envolvida. “Nós queremos voltar, mas em primeiro lugar voltar com segurança”, disse.
A mesma postura também é adotada pelo Sindicato dos Servidores Públicos. Para a presidente Germana Aragão, o retorno desta forma transformará os locais em matadouros e não descartou que a classe se una a nível de estado em uma possível greve sanitária para defender a vida. “Não houve nenhum investimento nas escolas públicas municipais que garantam uma estrutura de segurança sanitária e o ritmo das vacinações em todo o país segue de forma lenta”, mencionou.
Outros estados já começaram a imunização dos trabalhadores da educação, mas o Ceará ainda não tem previsão. Ontem, a Advocacia-Geral da União se manifestou de maneira contrária à eventual autorização para que se altere a ordem dos grupos prioritários da vacinação contra Covid e inclua a categoria, restringindo esta decisão somente ao Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunizações.
A voz de Santa Quitéria