Com dois cearenses, CPI da Covid tem composição definida 24 horas após abertura de prazo para indicação de nomes

Blog do  Amaury Alencar
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Vinte e quatro horas após aberto o prazo para os partidos definirem os nomes para compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada com o objetivo de apurar eventuais irregularidades nas ações do Ministério da Saúde no combate à pandemia e, também, a aplicação das verbas federais pelos estados e municípios na área da saúde, entre março de 2020 e março de 2021, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), anunciou, nesta quarta-feira (14), que os 11 titulares e 7 suplentes indicados pelas sigas já estavam definidos.

Dos 11 senadores titulares na CPI, dois – Tasso Jereissati e Eduardo Girão, são cearenses. O tucano sempre defendeu a apuração de denúncias de irregularidades nas medidas implantadas pelo Governo Federal para combater a pandemia, enquanto Girão propôs – e conseguiu, ampliar o objeto da Comissão Parlamentar de Inquérito que terá, também, o papel de investigar como os Governos Estaduais e Municipais gastaram o dinheiro transferido pela União para as ações na área da saúde.

Entre os 11 titulares da CPI, o MDB indicou dois nomes – Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL). Braga é crítico das ações do Governo Federal no Estado do Amazonas que, no mês de janeiro, se transformou no epicentro da pandemia com a crise sanitária agravada pela falta de oxigênio.

Calheiros, que briga pela relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito, pode representar a pedra no sapato do Palácio do Planalto. Isso, porque, o alagoano, desde o início da atual gestão, se sentiu hostilizado pela cúpula do Governo Federal.

A CPI tem, ainda, os senadores Ciro Nogueira (PP), aliado de primeira linga da administração do presidente Bolsonaro, os senadores Osmar Aziz e Otto Alencar, ambos do PSD, Marcos Rogério (DEM), Joaquim Mello (PL), Humberto Costa (PT) e Rodolfo Rodrigues (PSOL), autor do requerimento que culminou com a criação da CPI da Covid.

INSTALAÇÃO DA CPI

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse, nesta quarta-feira, em entrevista, logo após a sessão deliberativa da Casa, que definirá em breve a data de instalação da CPI . Segundo Pacheco, a primeira reunião terá que ser presencial, para eleição do presidente do colegiado, mas deverá seguir todos os protocolos sanitários.
Como todos os partidos e blocos partidários já enviaram à Mesa do Senado os nomes dos senadores que vão integrar a CPI, falta agora a leitura dessa composição em sessão do Plenário para que ela se torne oficial, o que deve ocorrer nos próximos dias. Até a leitura dos nomes indicados, as indicações podem ser alteradas pelos líderes

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