Na ação, o promotor destacou que, no dia 9 de outubro, Regis e Ellen promoveram uma “gigantesca aglomeração de pessoas” em um evento que a coligação considera como a “maior carreata da história política de Boa Viagem”.
Moitinho ainda apontou a realização de carreatas pelo distrito de Guia e Ibuaçu, além de eventos políticos em Ramadinha, Trapiá, Jantar e Águas Belas, sem comunicar à Justiça Eleitoral e Polícia Militar, o local, horário e data do ato, em até 72 horas de antecedência para a devida fiscalização. A ação também relata que Regis realizou caminhada no dia 4 de novembro pelo bairro Boaviaginha, novamente sem comunicar à Justiça, PM e o MPE.
Diante do exposto e atentando para o cenário epidemiológico da pandemia do novo coronavírus em Boa Viagem, o promotor afirma que Regis e Ellen “abusam do poder econômico e político, preferindo arcar com os gastos relacionados às sanções pecuniárias a se submeterem às restrições sanitárias por serem ‘mais vantajosos’ em campanhas eleitorais”.
No final do documento, o promotor requer à Justiça Eleitoral que instaure uma investigação judicial contra a coligação e, caso proceda, solicita que os postulantes sofram penalidades, com ação de inelegibilidade nos próximos oito anos e a cassação do registro de candidatura de ambos ou, em caso de julgamento depois do pleito e eventual vitória nas urnas de Regis e Ellen, o promotor requer a cassação do diploma e do mandato.
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Do Repórter Ceará (Foto: Reprodução/Instagram)